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14 torneiras economizadoras (e dicas para minimizar o desperdício!)

Com as discussões sobre sustentabilidade em voga, a indústria não perde tempo e barateia as torneiras desenvolvidas para conservar a água.

Por Texto Daniella Grinbergas | Reportagem Visual Fernanda de Castro Lima
Atualizado em 15 dez 2016, 11h01 - Publicado em 13 abr 2012, 11h32

Segundo dados da Sabesp, a companhia de água e esgoto de São Paulo, escovar os dentes por cinco minutos com a torneira aberta resulta em até 80 litros de água escoando pelo ralo. Esse consumo pode ser reduzido a apenas 30% se o metal tiver dispositivos economizadores, como tempo determinado de abertura, sensor de presença, arejadores e registro regulador de vazão. Às vezes, o investimento pode não ser muito barato, mas logo se sente o retorno financeiro na conta de água. Abaixo da galeria, você confere 14 modelos a partir de R$ 73.

*Preços Pesquisados entre 27 de fevereiro e 5 de março de 2012, sujeitos a alteração.

As torneiras automáticas garantem economia significativa de água?

 

As empresas asseguram que sim. “Há modelos capazes de poupar até 70% se comparados aos convencionais”, afirma Osvaldo Barbosa de Oliveira Junior, chefe da área de engenharia de aplicação da Deca. O segredo está no tempo controlado do fluxo de água, que não passa de dez segundos. Os mecanismos mais comuns de acionamento são os de pressão (é necessário pressionar o metal para a abertura) e os sensores de presença. “Esses últimos são ainda mais eficientes, pois interrompem a saída no momento em que se afastam as mãos, reduzindo as perdas, enquanto os primeiros cumprem na íntegra o período previamente determinado”, justifica Daniel Jorge Tasca, gerente de desenvolvimento de produto da Meber.

É possível controlar o tempo de abertura?

 

Sim. Alguns produtos já vêm programados, mas existem aqueles que permitem ao morador ajustá-los facilmente conforme suas necessidades. “Há uma norma técnica (a nBr 13713) apontando que o tempo deve variar de quatro a dez segundos”, explica Alechandre Fernandes, gerente de marketing de produtos da Docol.

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A instalação dos metais é diferente?

 

As torneiras de pressão e as portadoras de sensores que utilizam bateria têm instalação convencional e se adaptam facilmente a qualquer projeto. Já aquelas com sensor elétrico são mais exigentes: “Nesse caso, é obrigatório ter um ponto de energia próximo para alimentar o sistema”, explica André Zechmeister, gerente de marketing da Roca. Qualquer que seja o modelo com reconhecimento de presença, sempre dependerá de uma caixa de componentes eletrônicos, que precisa ser fixada abaixo da pia, o mais próximo possível do metal.

Essas torneiras ainda são mais caras que as convencionais?

 

As tecnologias mais avançadas, como os sensores, costumam ter preços superiores, mas há muitos metais acessíveis. ”Atualmente, sustentabilidade não é um conceito elitizado, e os fabricantes são forçados a desenvolver e adaptar suas linhas economizadoras para todos os perfis de consumidor”, aponta o gerente da Meber.

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O design é uma preocupação das marcas?

 

Antigamente, as torneiras automáticas eram exclusividade de banheiros públicos. Agora, com sua chegada aos ambientes domésticos, os fabricantes passaram a levar em conta o desenho. “A Deca já produz linhas especiais, com visual diferenciado e mais arrojado, justamente pensando na aplicação em projetos residenciais”, conta Osvaldo, que trabalha para a marca.

Está disponível algum certificado ou selo que garanta a economia?

 

“No Brasil, infelizmente não existe nenhum tipo de certificação para a economia de água”, diz Alechandre, da Docol. Como forma de chamar a atenção para os benefícios de seus produtos, algumas empresas lançam os próprios selos e imprimem nas embalagens informações referentes à redução do consumo.

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Para quem não quer trocar as torneiras

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Um mecanismo fácil de acoplar ao metal existente é o registro restritor de vazão (1), instalado na entrada de água, geralmente embaixo da pia. O próprio morador determina o fluxo ao girar o parafuso. Outra opção é o arejador (2) para bocais. “Ele retém a água e mistura ar no jato, diminuindo o fluxo, mas não o conforto”, diz Daniel, da Meber. A maioria dos produtos atuais já vem com o dispositivo.

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