Móveis, cores e peças de décor harmonizam-se em morada paulistana
Ornar é o verbo que melhor combina com esta casa no Itaim Bibi, em São Paulo. Descubra o porquê
Entrar na casa dos outros é sempre surpreendente. Em cada cantinho é possível desvendar novos jeitos de dispor móveis e objetos queridos, com grandes valores afetivos. Mas o que melhor combina com essa casa é mesmo o verbo “ornar”, perfeito para ajudar a contar a historia da casa da agente de design Vera Santiago, em que todos os móveis têm nome, sobrenome e se dão muito bem. Eles revelam o equilíbrio de estilos, desenhos e materiais que os torna ainda mais especiais.
Mesmo sendo desenhados por vários designers de diferentes estilos, vindos de vários cantos do Brasil e de outros países, todos os móveis e objetos desse charmoso sobrado de vila ornam e dão a sensação de que sempre moraram juntos aqui. Vera Santiago é uma curadora por natureza e faz desse dom o seu trabalho como coach de design. Ela junta talentos brasileiros que, à primeira vista, não têm nada em comum e sabe explorar ao máximo o potencial de cada um.
Uma sala de estar gostosa também para trabalhar.
O projeto de reforma da casa é da arquiteta Luciana Facio Machado.
A conversa animada entre a poltrona do Aristeu Pires, a mesa Saarinen, a lateral verde original de Sergio Rodrigues e dos banquinhos Alvar Aalto, Fernando Mendes e Leo Romano. Pendente Bossa do designer Fernando Prado, na Lumini.
Flor: energia e alegria – mesa Mies Van der Rohe, luminária Globall T de Jasper Morrison e o presente que acabou de chegar, boneca de Leo Romano e da ceramista Yeda Jardim.
A cadeira Marta de Aristeu Pires junto da estante de Pedro Useche – Gravura de Amilcar de Castro – os bonecos de madeira articulados são do artista popular Cearense Celestino.
O banco é um protótipo – desenho de Beto Salvi. O quadro é criação de Vera Santiago. São marcadores de livro, presente da Dpot para a comemoração dos 60 anos da carreira de Sergio Rodrigues.
Puro design no quebra-cabeça italiano comprado há 22 anos.
Leveza e praticidade nas capas de sofá, em sarja, brancas – ousadia na ausência de almofada.
Na casa com 4 pessoas: sem confusão de chaves.
Quadro de natureza morta e cadeira de Porfirio Valladares no lavabinho embaixo da escada.
A hora do café – Adoramos dar uma pausa.
Nessa curadoria não poderia faltar “um clássico” do mobiliário brasileiro – a rede.
No quarto podemos citar: sofisticação é a exploração do simples.
Vista do sobrado.
A filha Lina se joga no sofá e no picolé. Na parede, obras de Heloisa Crocco.
Uma linda coleção de lápis.