Mapa do verde da cidade de São Paulo
Apresentamos uma perspectiva do cenário atual para preservar os recursos naturais da metrópole.
Preservar os recursos naturais é um dos maiores e mais importantes desafos que as metrópoles de hoje enfrentam. Em nossa cidade, as áreas da natureza remanescentes estão constantemente ameaçadas – seja pela especulação imobiliária, por falta de ação do poder público, seja pela invasão de plantas estrangeiras. A seguir, apresentamos uma perspectiva do cenário atual.

– 18% é o que resta de Mata Atlântica no estado de São Paulo, com as maiores frações nas serras da Cantareira e do Mar
– Ilhas de calor. A temperatura aqui varia até 14 °C nas diferentes regiões, o maior índice já registrado no mundo
– São Paulo já teve 4 mil km de rios e córregos. Hoje, menos de 400 km permanecem a céu aberto
Áreas com vegetação X áreas construídas

Na zona urbana, a taxa de impermeabilização do solo varia entre o mínimo, de 53,7%, no distrito do Jaraguá, e o máximo, de 84,3%, no Brás.
Mapa da região metropolitana
A imagem comprova a falta de trechos verdes, especialmente na região central. No extremo norte, resiste o Parque da Cantareira, e, no sul, o Parque da Serra do Mar

Desigualdade verde
Compare os índices de cobertura vegetal por habitante na cidade:
Mínimo estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS): 12 m2/hab.
Centro: 0,60 m2/hab.
São Miguel Paulista: 3,01 m2/hab.
Penha: 5,84 m2/hab.
Pinheiros: 22,53 m2/hab.
Fontes: Atlas de uso e ocupação do solo do Município de São Paulo – Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (EMPLASA); Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica 2011 e 2012; Fundação SOS Mata Atlântica (SOSMA); Ilhas de calor nas metrópoles (Magda Adelaide Lombardo); Instituto NacionAl de Pesquisas Espaciais (Inpe); Organização Mundial da saúde (OMS); Prefeitura de São Paulo; Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA).