Linhas retas e vista para a mata
Mais que correto: Arthur Casas não se contenta em fazer tudo certo crê que uma boa proposta nasce da capacidade de surpreender
Objetivo alcançado com este refúgio em Iporanga, no litoral paulista, pelo qual recebeu um dos prêmios O Melhor da Arquitetura de 2008
Se for verdade que há nomes capazes de condicionar destinos, Arthur Casas não poderia ter feito outra escolha quando ingressou no curso de arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, concluído em 1983. De menino observador, se transformou em um dos principais arquitetos brasileiros da atualidade. Para integrar esse olimpo, porém, senta-se à prancheta munido de alguns mandamentos. Um detalhe pode diferenciar o bom do meramente correto, afirma. Não que exista qualquer pecado neste último, mas ele prefere finalizar cada trabalho com a sensação de ter ido além do usual. Seguindo essa cartilha à risca, não foi difícil ultrapassar a fronteira da correção na casa de Iporanga. Sem ter a vista para o mar que normalmente direciona as propostas praianas, o arquiteto distribuiu a construção de 485 m² em um L voltado para a mata Atlântica. Quer saber mais sobre Arthur Casas? Leia a entrevista que ele concedeu à editora Rosele Martins.









