Um casal e o filho pequeno chamaram o arquiteto Henrique Ramalho para uma reforma, incluindo a decoração nova de todos os ambientes, assim que encontraram este apartamento de 150m². “Eles pediram para adequar a planta existente às necessidades da família, além de modernizar todo o imóvel, que é bastante antigo”, conta ele.
Com a reforma, o arquiteto eliminou o antigo quarto de serviço para aumentar a área social, integrou a sala de jantar à cozinha (antes isolada) e criou um lavabo, que não existia na planta original.
No geral, projeto buscou criar uma arquitetura de interiores leve, sem excessos e, ao mesmo tempo, chique e aconchegante. A combinação de móveis brasileiros de design assinado com marcenaria bem planejada (desenhada pelo escritório) foi fundamental para atingir este objetivo.
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Na decoração, que segue o estilo contemporâneo cozy, algumas peças do apartamento anterior foram aproveitadas no novo endereço, como o sofá, as poltronas (azuis), a mesa de jantar Dinn (de Jader Almeida) e as cadeiras Helga (do Estudiobola).
No mais, é praticamente tudo novo, adquirido de acordo com as especificações do novo projeto, com destaque para a poltrona com banqueta Hound, de Felipe Protti, e a mesa de centro Cob, de Frederico Cruz, garimpadas na Way Design. Na marcenaria da sala de estar rouba a cena o banco-baú, com quatro metros de extensão, encostado na parede onde fica a janela.
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“Além de oferecer mais espaços de assento em dias de casa cheia, o banco possui um nicho rebaixado em uma das extremidades que funciona como mesa lateral e seu espaço interno pode ser usado para armazenagem”, explica Henrique. Repare ainda na estante da parede ao fundo da sala, com 50 nichos, sendo um deles central e maior, preenchido com um módulo de madeira ripada que cumpre a função de bar.
No quesito “paleta de cores, materiais e revestimentos”, na área social com cozinha integrada, como a ideia era criar um espaço arejado e visualmente leve, o arquiteto apostou móveis e tapetes mais claros e neutros para contrastar com a madeira ligeiramente escura do piso existente (que foi recuperado), da persiana horizontal e do painel que reveste a parede principal do estar, de frente para a extensa janela.
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“A ideia era complementar o piso, tomando muito cuidado para não poluir visualmente. Por isso, as marcenarias que desenhamos ganharam acabamento em madeira freijó natural, de tonalidade um pouco mais clara, ou em laca branca. As cores mais alegres aparecerem principalmente nos quadros e nos armários da cozinha, em laca num tom de azul acinzentado”, acrescenta.
Por falar em outras de arte, nas salas de estar e tv, vale destacar as duas gravuras do Burle Marx. Já na sala de jantar, chama a atenção a gravura do artista Eduardo Sued e o quadro (técnica mista sobre madeira) do artista Marcos Corrêa.
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