Duas casas em Londres
Dois projetos em bairros diferentes de Londres privilegiam a iluminação natural e multiplicam os espaços por meio da verticalização, transformando uma escada e um elevador em boas soluções para lidar com áreas pequenas.

Os ingleses andam preocupados com suas casas. Devido ao déficit de residências, o preço do metro quadrado é o segundo mais alto da Europa: 19 mil euros, atrás apenas de Mônaco. Por isso as casas medem, em média, somente 76 m². Urgente, a revisão desse modelo precisa contar com a participação dos arquitetos. Só assim eles poderão bolar projetos como os desta reportagem, dos quais você também aproveita varias ideias.
Quando o morador se casou, uma reforma se tornou necessária para abrigar mais uma pessoa na pequena casa. A entrada, por exemplo, ocorria pelo quarto, localizado no térreo. A principal mudança envolveu a escada, que antes ocupava uma parede inteira nos fundos. Ela também baliza o aproveitamento do espaço verticalizado, uma solução comum nas apertadas casas londrinas. Mas o pedido mais veemente do casal tinha a ver com o quarto, que deveria estar bem separado dos outros ambientes, e, por isso, foi o único a receber uma porta.
Na outra casa, o morador solteiro queria espaço para exibir suas edições especiais de Alfa Romeo e Cinquecento. E isso num lote de 5 x 8 m. O desafio coube aos arquitetos londrinos Seth Stein e David Russell, que propuseram a escavação do terreno para seu melhor aproveitamento e a criação de um elevador de 5 x 3 m com dupla função: a de oferecer abrigo ao precioso hobby do cliente e possibilitar espaços flexíveis para quando ele se casasse. Conheça também o jeito de viver americano em uma casa que antigamente era um moinho.


















