Com a derrubada de paredes, este apartamento parece bem maior
Cansado da impessoalidade dos hotéis e sem tempo para cuidar detidamente de uma moradia, um empresário que vive fora do país decidiu investir num imóvel que o acolhesse em São Paulo.
Por Por Eliana Medina e Joana L. Baracuhy Fotos: Célia Mari Weiss Ilustração: Campoy Estúdio
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14 Dec 2016, 11h39 - Publicado em 21 Mar 2011, 05h14
Encontrou uma solução prática e confortável: comprou um apartamento semelhante a um flat, com facilidades como restaurante, chofer, sala de reuniões e manutenção. A diferença principal resume-se à metragem generosa de cada unidade (70 m²). Mas isso não bastava. A distribuição convencional dos espaços e os acabamentos não satisfaziam o proprietário, que contratou os paulistas Ricardo Miura e Carla Yasuda para uma reforma. Vislumbrando receber amigos e familiares sempre que estivesse na cidade, ele pediu à dupla mais integração entre a sala e a cozinha. Assim, poderia bater papo com os convidados e preparar aperitivos simultaneamente. A busca por amplitude e claridade resultou ainda em divisórias sutis entre sala, quarto e banheiro. Foram três meses de obra, período no qual arquitetos e cliente pouco se viram (afinal, as viagens continuaram). “Agora, ele usa plenamente o espaço e, aos poucos, insere pertences e objetos pessoais”, diz Ricardo. A distribuição convencional dos espaços e os acabamentos não satisfaziam o proprietário, que contratou os paulistas Ricardo Miura e Carla Yasuda para uma reforma. Vislumbrando receber amigos e familiares sempre que estivesse na cidade, ele pediu a dupla mais integração entre a sala e a cozinha. Assim, poderia bater papo com os convidados e preparar aperitivos simultaneamente. Menor, mas bem projetado. Confira mais projetos de apartamentos pequenos!
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No piso, chapas de limestone mont charmot nacional (80 x 80 cm). O material foi entregue pela Guarani Mármores com a base impermeabilizada (o que evita manchas causadas pela massa de assentamento) e hidrofugado na superfície (para impedir o aparecimento de marcas de produtos químicos, comida e sujeira).
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Durante a reforma, um dos quartos veio abaixo para a sala crescer. Restou uma única suíte, demarcada pelo painel ebanizado. Esta divisória (Alline Móveis) traz no centro uma abertura engenhosa, dotada de uma ferragem semelhante a um tubo de aço que permite girar a TV (ora para o quarto, ora para o ambiente de estar) e ainda embute os fios.
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Um dos trunfos é a nova bancada, que se estende cozinha afora e compõe uma espécie de península. Localizada diante da porta principal, ela é visível para quem entra e por isso ganhou móveis planejados (Kitchens) com acabamento semelhante ao do restante da marcenaria.
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Com dupla função, o balcão (de Corian branco, material da DuPont moldado pela Geter do Brasil) inclui uma mesinha para refeições. Ela mede 0,60 x 2 m e acomoda três pessoas. No alto, coifa da Falmec (linha Milano, modelo Verona Vidro).
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O antigo lavabo deu lugar a um closet (Ornare) com porta de correr espelhada (Alline Móveis) igual à do banheiro. Quando estão fechadas, formam um grande espelho central, útil na hora de experimentar as roupas. A escolha faz sentido: esquadrias com esse sistema de abertura economizam espaço e, nesse material, refletem a claridade e parecem ampliar o ambiente.
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Para o banheiro oferecer praticidade e proporcionar relaxamento, os arquitetos descartaram a hidromassagem existente no boxe e desenharam um ofurô. Com 1,30 x 0,80 m (revestido de limestone, como o restante do espaço), ele ocupa uma área que antes pertencia ao ambiente vizinho.
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Tanto a divisória da sala quanto a cabeceira da cama são de compensado revestido de madeira curupixá escurecida solução adotada para manter o mesmo padrão de acabamento em todos os ambientes. A luminária articulada é da La Lampe.
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Instalada entre a sala e a suíte, a divisória de madeira (2,10 x 2,30 x 0,20 m) fica parafusada no piso, não chega até o forro e tem as laterais livres. Assim, impede a visão da cama, mas mantém alguma integração entre a área social e a íntima.