Com a cara do morador: conheça a casa de Marcelo Rosenbaum
Após viver anos de aluguel, o designer Marcelo Rosenbaum, agora, tem casa própria. Como num autorretrato, o novo lar foi repaginado para espelhar seu estilo personalíssimo. Quer ver mais projetos que usam e abusam dos ladrilhos hidráulicos? Então, clica aqui.
Por Texto Cecília Reis
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19 Jan 2017, 13h20 - Publicado em 5 Apr 2011, 11h02
As marcas do autor estão por todo canto. Marcelo Rosenbaum reinventou o imóvel dos anos 1960 sem desprezar o projeto original e a organização espacial inteligente, como define o designer, foi mantida. Preservaram-se peças importantes, como a porta de correr da sala. Já os revestimentos revolucionaram o pedaço e mudaram a cara da casa. O fulget em uma das paredes lembra a casa da avó. Até a cozinha ganhou cores intensas, como o preto, suavizado pelo rosa dos armários e o vermelho das cadeiras. O freestyle de Marcelo é assim: cabe de tudo desde que tenha sentido para os moradores. Se os acabamentos mudaram a roupa da casa, foi no quintal que aconteceu a maior transformação. O piso cimentado que ocupava os fundos da construção ganhou uma cobertura de sapé que acolhe ambientes pensados para as festas dos Rosenbaum. O ambiente aberto para o jardim deixa ver os muros pintados de rosa forte, a jabuticabeira e outras plantas preservadas durante a obra. A fachada posterior registra um toque de mestre: o designer cobriu a construção com chapas metálicas, um gesto decisivo para dar sua assinatura à moradia.
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O designer é o guia na visita ao seu novo endereço, que tem a cara do dono
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Amarelo forte é a cor escolhida para a porta de entrada, que acolhe os visitantes calorosamente
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Na sala, uma parede foi revestida de fulget preto. Os móveis já moravam com a família havia tempo. Entre as peças de design, poltrona Charles Eames e uma dupla de estofados da Lafer. Na parede, foto grande de Walter Firmo.
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No muro de entrada, ladrilhos hidráulicos. Todo o volume superior da casa é encapado com chapas metálicas (Brasilit).
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A poltrona vermelha, uma Ebony Chair autêntica, de Marc Newson, tem muitos anos de vida.
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Marcelo, sua mulher, Cris, e os filhos, Bertha e Ian.
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Os detalhes arquitetônicos, Marcelo atribui à imaginação - assim nasceu a boa ideia de proteger as janelas com treliças de madeira.
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Na sala de jantar, integrada ao estar, cadeiras de Jean Prouvé (Vitra) e busto de Marcelo assinado por Florian Raiss. Pendente da série Bubble Lamps, criado por George Nelson (Dominici).
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Na sala de estar, a luz filtrada pela cortina de tom cobre cria a atmosfera perfeita para a meditação e o relax. Sofá de Florence Knoll e poltrona de Sergio Rodrigues. A obra de tecido do artista Roberto Mícoli enriquece a cena.
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No segundo andar, o jardim de vasos ocupa o terraço, ligado por uma porta de correr à sala de TV. O espaço surgiu sobre a laje da garagem, durante a reforma.
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A cozinha, localizada no pé da escada e iluminada pelo vitrô, original da construção, ganhou armários cobertos de laminado brilhante (Ornare), cuja cor, um rosa bem suave, contrasta com o piso de pastilhas cerâmicas pretas (Jatobá). Cadeiras de Konstantin Grcic (Miniloft).
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Na área de lazer, nos fundos da casa, um dos cantos tem cobertura de vidro e repete o revestimento de fulget preto da sala. Almofadas misturam motivos étnicos latinos
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Vista externa do canto do lazer
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No quintal, redes, sofá e banquetas de cana-da-índia (conjunto herdado da avó) ocupam o espaço de estar sob o telhado de sapé.
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Os ladrilhos hidráulicos da coleção São João (Brasil Imperial), assinada por Marcelo, revestem piso e parede. Luminárias de crochê da Bertolucci.
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