Casas com um pé-direito duplo dão clima de liberdade e glamour
O pé-direito bem alto, espaço entre o chão e o teto, pode tornar mais glamuroso um ambiente, mas também requer cuidados. Confira quais abaixo
À primeira vista, pé-direito duplo é um elemento que imprime mais glamour e elegância à morada. No entanto, essa distância entre o chão e o teto também requer cuidados no momento de construir e decorar, afinal, qualquer erro pode prejudicar a construção. “O pé-direito alto pode tornar o ambiente magnânimo e imponente, se for bem trabalhado. Porém, pode dar a sensação de abandono, frieza se não for bem explorado”, afirma a designer de interiores Bianka Mugnatto.
Segundo a arquiteta Érica Salgueiro, de São Paulo, a altura mínima indicada para o pé-direito em um projeto residencial é de 2,30m, mas o ideal é de 2,70. Isso, claro, é um pé-direito comum. “Se a residência tem um pé-direito baixo, o projeto deve priorizar o uso de tons claros, pois eles dão uma sensação de amplitude e refletem melhor a iluminação, enquanto as cores escuras dão a impressão de que o ambiente é menor”, sugere Salgueiro. A designer Bianka Mugnatto complementa que, no décor dessas casas, também se deve ficar atento ao projeto luminotécnico e às linhas geométricas do espaço.
Mas, se você tem espaço, um pé-direito mais alto, duplo, pode transmitir grandiosidade. “Geralmente, o duplo é presente em construções com um segundo pavimento. O resultado pode ainda permitir que este segundo pavimento se transforme em mezanino, que é a integração visual dos dois níveis de piso. Há construções que exploram o pé-direito alto em função da incidência de luz natural e do conforto térmico”, diz Mugnatto.
Nas fotos abaixo, você confere projetos de Bianka Mugnatto e Érica Salgueiro nos quais o pé-direito provou seu poder.
Apartamento com pé direito duplo decorado pela arquiteta Érica Salgueiro
Apartamento com pé direito duplo decorado pela designer de interiores Bianka Mugnatto