Casa entre montanhas tem vista para a represa em Minas Gerais
Contemplar a superfície espelhada da represa é uma espécie de meditação nesta casa de lazer, que se esconde entre montanhas e estradas sinuosas no sul de Minas Gerais
![home-nova](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/home-nova76.jpeg?quality=95&strip=info&w=940&h=530&crop=1)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/01-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=434&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/02-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=461&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/03-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=928&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/04-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=463&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/05-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=441&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/06-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=439&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/07-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=452&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/08-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=610&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/09-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=610&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/10-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=610&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/11-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=441&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/12-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=442&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/13-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=441&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/14-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=431&w=636)
![](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/15-casa-entre-montanhas-tem-vista-para-a-represa-em-minas-gerais.jpeg?quality=95&strip=info&w=461&w=636)
É quase como ter o mar no quintal em pleno sul de Minas Gerais, onde montanhas contornam o horizonte. Esta porção de água se trata, na verdade, de um reservatório artificial famoso por ali: o Lago do Funil, com cerca de 35 km², surgido em 2002 por causa de uma usina hidrelétrica no curso do Rio Grande. Desde então, as pessoas dos arredores passaram a instalar seus refúgios de fim de semana nas margens da represa – caso de Luiz Fábio, Juliana e suas três filhas, moradores de Lavras, situada a 30 minutos do terreno de 8 mil m2. “Com nossa construtora, iniciamos a estrutura da casa, mas não nos identificamos com ela”, conta Juliana. Por isso, no meio do caminho, chamaram os arquitetos Marcelo Alvarenga e José Ricardo Fois, de Belo Horizonte. “Ficou claro que a lagoa deveria ser o elemento de destaque do projeto. Porém, no desenho original, quem chegava via primeiramente o mezanino, erguido em torno de um vão, com a sala de jantar no meio. Mudamos o acesso principal de lugar para transformar a vista, logo de cara, numa surpresa”, explica Marcelo. Essa ideia desencadeou mudanças em série, a começar por aquele vão central, com pé-direito de 6 m. Aberto para o lago, ele é, agora, uma espécie de continuação da área externa. “O vazio se tornou um espaço meio cenográfico, com jardim interno. A mesa de jantar foi parar na lateral, mais reservada e menos pomposa.” Outro acerto precisou ser feito na fachada, adequando os encaixes e a proporção dos volumes e das janelas na busca de mais simetria. Por fim, uma cozinha acolhedora seria perfeita para os donos. Afinal, eles nunca vão lá com menos de três casais de amigos e um monte de crianças, que correm pelo pomar e entre as palmeiras e os ipês, plantados recentemente. “Esse ambiente ficou especial: o fogão a lenha, a madeira, a luz difusa na hora do pôr do sol… Ali, a gente tem a impressão de que a casa sempre existiu desse jeito”, fala Luiz Fábio. Não custa acreditar que sim. E, da mesma forma, permitir-se fazer de uma represa o próprio oceano.
Configuração repensada
Comprida, a planta organiza os ambientes ao redor do pátio com pé-direito alto.Diante dele, a grande varanda antecede a piscina e o lago
![planta](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/planta3.jpeg?quality=70&strip=all&w=1024&crop=1)
– Verde dentro de casa: antes destinado à mesa de jantar, o vazio central foi preenchido com palmeiras que aguentam sombra. “Quis ocupar com paisagismo este espaço de proporções não muito aconchegantes”, explica Marcelo
– Estar recolhido: instalado no nível intermediário, ele virou um ambiente acolhedor e privado. Com 6 m de comprimento, o rasgo de vidro veio na reforma. “refizemos a estrutura, pois havia dois pilares”, lembra o arquiteto.
– Entre os quartos: com 2,15 m de largura, este corredor dá acesso a três das cinco suítes do pavimento superior. O paredão, coberto de ripas de madeira de demolição, embute um roupeiro e duas portas.
Área: 755 m²; Construção: Construtora Cherem; Cálculo estrutural: Luiz Fábio Cherem; Paisagismo: Vera Alcântara.