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Brooklin Novo: além da Berrini

Os moradores dessa região estão próximos do trabalho e dos shoppings. Os terrenos altamente valorizados viabilizam torres para um público de alta renda

Por Da redação
Atualizado em 14 dez 2016, 10h55 - Publicado em 25 nov 2006, 17h28

Sim, a avenida Berrini é o símbolo do Brooklin Novo. Mas o bairro também guarda trechos sossegados, nas redondezas do corre-corre dos executivos engravatados de multinacionais e bancos. Há uma valorizada zona estritamente residencial ao redor da Hípica Paulista, que fica na rua Porto Martins. Muitas das ruas sem saída que terminam nela deram origem a vilas fechadas. No entanto, a verticalização dos arredores é iminente. Encaixotado entre vias de tráfego intenso, como a Bandeirantes e a Santo Amaro, o bairro sofre com o congestionamento. Segundo a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), a conclusão das novas pontes sobre o rio Pinheiros – obra da Operação Urbana Água Espraiada prevista para o primeiro semestre de 2008 – vai atenuar o problema. Mas há quem tema um efeito inverso, caso o fluxo de caminhões passe a ser intenso nesse pedaço. “As melhorias implementadas com a Operação Urbana vão valorizar os imóveis, mas enquanto o trecho do Rodoanel que liga a Régis Bittencourt à Imigrantes não ficar pronto, pode ocorrer sim um aumento do trânsito de veículos de carga nessa via”, observa Ubirajara Freitas, diretor de incorporações da Cyrela. Com o alto custo de terrenos na avenidas Paulista e Faria Lima e a abertura da Eng. Luís Carlos Berrini, nos anos 1970, o engenheiro Roberto Bratke vislumbrou uma nova regiâo empresarial. Hoje, mais de 100 prédios comerciais, entre eles o World Trade Center, o Hotel Melià, a Rede Globo e o Bank Boston, compõem uma paisagem com ares futuristas. Além do comércio local, os shoppings Morumbi, D&D e Market Place servem a trabalhadores e moradores, que contam com duas estações de trem na marginal Pinheiros. Positivos

Fartura de comércio e serviços

Perto de centros empresariais

Negativos

Favelas próximas

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Preço dos imóveis

Endereço brasileiro

A argentina Adriana Suarez mora no Brooklin Novo desde que veio para São Paulo, há alguns anos. “Meu marido foi transferido para São Paulo e decidimos viver perto do trabalho dele”, conta. O casal alugou um apartamento, gostou do bairro e resolveu comprar seu próprio imóvel. “As travessas da rua Padre Antônio José dos Santos são silenciosas, residenciais e ainda assim perto de tudo”, diz ela, que pratica cooper ao redor da Hípica.

A proximidade da Hípica Paulista confere nobreza a todo o entorno e é sinônimo de qualidade de vida – daí o interesse das pequenas famílias, com renda média de R$20 mil reais por mês e idades entre 35 e 50 anos. É um público que deseja estar perto do trabalho, numa região bem localizada e que ainda preserva tranqüilidade. “A Hípica tem o efeito de um parque. Numa cidade como São Paulo, eles são a cada dia mais valorizados”, explica Ubirajara Freitas, diretor de incorporações da Cyrela. De acordo com ele, a maior parte dos moradores novos vem do próprio entorno, de bairros que ficam a um raio de 5km de distância, e já têm uma história com a região.

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