Apartamento decorado cheio de peças de antiguidade e heranças de família
Para o próprio apartamento, a arquiteta Amanda Schvartzman buscou criar um ambiente moderno com peças que contam a sua história
Por Mari Bruno
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14 Dec 2016, 11h07 - Publicado em 28 Oct 2015, 15h41
Quando comprou este apartamento de 75 m², ainda em obras, no bairro de Petrópolis em Porto Alegre a arquiteta Amanda Schvartzman sabia bem o que queria para a sua morada. “A ideia era criar ambientes modernos, mas com toques de antiguidades, como peças da minha família que contam um pouco da minha história”, explica. Para acomodar seus desejos, entretanto, foi necessário fazer pequenas intervenções no apartamento novo. “Optei apenas por uma demolição: a mureta do vão entre a cozinha e área de serviço, porque faria com que os armários ganhassem espaço”, diz a profissional, que mora sozinha. A ideia de cobrir as paredes com tons neutros e escolher móveis e acessórios mais vibrantes — como aqueles que são heranças de família — veio para facilitar a decoração. “Assim fica mais prático renovar, quando tiver vontade”, explica. O resultado é um apartamento cheio de charme e personalidade. Confira na galeria abaixo.
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Os tons neutros dominam o estar, cobrindo paredes, cortinas, piso e sofá. A cor fica por conta das mesinhas em amarelo, do abajur metálico, dos pufes para acomodar visitas, e das prateleiras, recheadas com recordações e objetos de viagens: “O bandolin (instrumento musical) era do meu bisavô, a placa da fábrica do outro bisavô, mataborrão da fábrica, livros de arquitetura, enfim... Tudo que me encanta”, confessa a moradora.
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“A namoradeira é a única peça antiga que não é da minha família”, diz Amanda “ela foi comprada em uma feira de antiguidade da cidade”. O espaço também conta com almofadas coloridas com estampa de pássaros, uma lareira a álcool em uma caixa de vidro com pedrinhas e paredes revestidas com porcelanato. A TV, posta em um painel feito com laca branca fosca, tem suporte articulado que permite vista até da cozinha.
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Apesar de morar sozinha, Amanda apostou em uma mesa de jantar que comporta até 8 pessoas. Feita com tampo em laca e vidro pintado de branco, a peça possui um pé composto por duas rodas de bicicleta desencontradas, o que foi projetado e executado pela profissional. Na parede, quadros da UrbanArts, de Chico Baldini, e um nicho alto enquadra a passagem e a vista para a cozinha.
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“O espelho foi colocado estrategicamente para valorizar a minha peça preferida do apartamento: o aparador que era da minha avó”, conta a arquiteta, que escolheu uma laca roxa de alto brilho para renovar e atualizar a madeira escura do móvel, que abriga vitrola, rádio, serve de bar e foi decorado com flores brancas.
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Detalhe da divisão entre sala e cozinha: puxadores de madeira foram dispostos pela parede e servem de mancebo.
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“A cozinha foi tratada como uma área social, já que é o que se vê logo na entrada”, explica Amanda. A porta amarela esconde a compacta área de serviço, onde a moradora preferiu uma adega à uma máquina de lavar, já que é apaixonada por vinhos.
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Inicialmente com um quarto e uma suíte, a arquiteta transformou o primeiro em closet e home office. Na suíte, cabeceira estofada com linho, tecido também aplicado na cama. Acima, dois quadros de momentos marcantes para a moradora, que trouxe o pendente de corda com dimmer de uma viagem à Nova York.
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A combinação de cores neutras e acessórios coloridos continuou para o quarto da moradora, que usou a cadeira, da loja de móveis de seu avô, e um mancebo que imita um cactos para aquecer o ambiente.
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“No lavabo, abusei mais das cores já que não é um ambiente de permanência”, Amanda diz em referência à mistura do tom roxo escuro nas paredes, que combina com a composição de azulejos amarelos, cinzas e brancos.