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Apartamento alugado é repleto de cores e memórias afetivas

Com pouco investimento financeiro, um casal de arquitetos deixou os ambientes personalizados e cheios de vida

Por Nádia Simonelli
8 fev 2021, 06h00
sala com parede pintada de rosa e repleta de quadros
(Dentro fotografia/Casa.com.br)

A história deste apartamento alugado, num prédio antigo na Rua Paulo Afonso, em Belo Horizonte, é cheia de amizade e amor. Tudo começou quando o arquiteto Pedro Haruf saiu do interior para estudar arquitetura na capital mineira e montou ali sua primeira casa. “Algum tempo depois, me mudei para outro apartamento no mesmo predinho. Aí, a Dani veio com irmão morar no que ficou vago. Estudávamos juntos na faculdade, já éramos amigos”, revela.

A partir daí, a amizade só aumentou e Dani já tinha até a chave do apartamento de Pedro para ir beber com as amigas, pois a geladeira dela ainda não havia chegado. E, Pedro sempre ligava perguntando se tinha almoço para mais um.

sala com parede pintada de rosa e repleta de quadros
(Dentro fotografia/Casa.com.br)

Depois de um tempo, ambos se mudaram de lá e seguiram a vida. Passados oito anos, Pedro voltou para seu endereço original em Belo Horizonte. “Era meu destino ser um ‘menino da rua Paulo’, como no romance do húngaro Ferenc Molnár, que marcou minha infância”, conta.

Entre idas e vindas e encontros e desencontros, a amizade entre Dani e Pedro, repleta de amor, se transformou em um relacionamento. “Para minha sorte e felicidade, me casei com minha melhor amiga”, diz ele. Assim, Ela também voltou ao predinho para morar junto com Pedro.

sala com parede pintada de rosa e repleta de quadros
(Dentro fotografia/Casa.com.br)

O apartamento atual é alugado, mas mesmo assim fizeram questão de imprimir a identidade deles nos ambientes. “Foi assim que fizemos um projeto a quatro mãos, cheio de afeto e de amor”, revela.

Fugindo de grandes investimentos, eles resolveram fazer uma pintura não usual, que consiste em uma faixa de tinta vermelha, que marca a circulação, e no banheiro, um amarelo vibrante, que realça o piso original de ladrilho hidráulico hexagonal da mesma cor. “As pinturas, são reformas simples e possíveis para apartamentos alugados, pois permitem que possamos morar em um espaço com personalidade, sem fazer modificações onerosas”, indica o arquiteto.

sofá com almofadas coloridas e mesa de centro
(Dentro fotografia/Casa.com.br)

Os dois sempre gostaram de objetos e carregam com eles coisas que lembram viagens, família e trabalhos de amigos e pessoas que admiram. “O apartamento, mesmo pequeno, é repleto disso. Nossa coleção são obras de amigos e fomos juntando ao longo do tempo. Lucas Torres, Thales Pimenta, Fachada Frontal, 45 Jujubas, André Ferri, Regina Misk, Cultivado em Casa, Paulo Neves, Alva Design são exemplos entre vários”, conta Pedro.

cama com cabeceira de madeira clara
(Dentro fotografia/Casa.com.br)

Além dos amigos, o casal convive com vários protótipos dos produtos que Pedro desenvolveu ao longo dos últimos anos, como o Sofá MFSD, Poltrona Ide, Bancos Cobogó e Fragmento, Luminária Maria, Mesa Eufémia e outros. Além dessas peças, ainda há espaço para mobiliário clássico, como as cadeiras e luminária de Jean Prouvé e a poltrona de balanço do casal Ray e Charles Eames. Para completar, entrou em cena a poltrona dos anos 1950, de jacarandá, re-estofada em tricô pela Regina Misk.

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“Por último, outra importante coleção que agregamos quando resolvemos morar juntos, foram nossas plantas”, diz. Repleto de verde, o apartamento tem costela-de-adão, guaimbê, cactos, jiboia, entre outras espécies.

banheiro com meia parede pintada de amarelo
(Dentro fotografia/Casa.com.br)

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