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Planta amazônica pode combater tumores e inflamações

Pesquisadores agora tentam obter uma estrutura química com ação terapêutica potencializada

Por CicloVivo
Atualizado em 17 fev 2020, 15h43 - Publicado em 13 nov 2019, 11h00
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(Reprodução/CicloVivo)

Há algum tempo a planta amazônica unha-de-gato (Uncaria guianensis) é reconhecida por sua ação anti-inflamatória e imunomoduladora. A Anvisa, inclusive, aprova seu uso em forma de cápsula, comprimido e/ou gel. Agora, pesquisadores de Ribeirão Preto e de São Carlos desenvolveram formas modificadas de substâncias alcaloides produzidas por tal espécie. Em sua versão natural, esses compostos ficaram conhecidos pela capacidade de combater tumores e inflamações e o objetivo do grupo é obter uma estrutura química com ação terapêutica potencializada.

Os alcaloides são compostos orgânicos produzidos por plantas ou microrganismos e usados há muito tempo na medicina. Um exemplo é a morfina, extraída da flor da papoula (Papaver somniferum).

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(Reprodução/Casa.com.br)

Estudos recentes mostram que pequenas modificações na estrutura química de determinados alcaloides potencializam o efeito terapêutico desses compostos. A fluorvimblastina, por exemplo, é o resultado da adição de flúor à estrutura química da vimblastina, um alcaloide natural produzido pela vinca (Catharanthus roseus). Pesquisadores dos Estados Unidos mostraram que a atividade antitumoral da fluorvimblastina é 30 vezes maior do que a do composto natural.

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