Pinheiros não para
O metrô torna mais atraente este bairro que concilia vocação comercial ao perfil residencial. Até 2012, existe a previsão de quatro novas estações na região
Na década de 40, crianças desciam de carrinho de rolimã a rua Oscar Freire, faziam uma curva a toda velocidade na avenida Rebouças e só perdiam o embalo na altura da rua dos Pinheiros. Hoje, carros e ônibus que disputam esse trajeto atingem velocidade média de 40 km/h, pouco acima dos antigos brinquedos artesanais. Mas a previsão animadora para os paulistanos é de que esse trânsito desafogue em breve. Até 2012, devem ser concluídas as obras da linha 4-Amarela do metrô, com 11 estações. Dessas, quatro se localizam em Pinheiros e arredores: Fradique Coutinho, Faria Lima, Oscar Freire e Pinheiros. Ponto forte do bairro, a vocação comercial de Pinheiros teria nascido no início do século 20, quando eram vendidos produtos agrícolas em um trecho da avenida Faria Lima, que passou a ser chamado de largo da Batata. Com a intensificação do movimento, foi inaugurado, em 1971, o Mercado Municipal de Pinheiros. Para 2010, está previsto o funcionamento do metrô no largo (estação Faria Lima), área que conta também com um projeto de revitalização, assinado pelo arquiteto Tito Lívio Frascino. Essas perspectivas de mudança fazem com que incorporadoras e construtoras apostem na expansão de prédios comerciais, com escritórios. Conheça um pouco desse bairro tão querido dos paulistanos e o que tem de bom para se fazer por lá. E se você está procurando um imóvel, faça o teste e descubra que bairro tem a sua cara.