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O diário de viagem de Vanessa Féres em Londres

Além da incrível arquitetura, londres encanta por seus restaurantes, praças, cafés, teatros, lojas e bairros charmosos. Até a moda de rua é inspiradora

Por Da redação
Atualizado em 20 dez 2016, 22h34 - Publicado em 17 abr 2014, 17h41
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“Quando viajo, meu sentido de observação se aguça para perceber outras culturas e diferentes comportamentos. Já estive várias vezes na capital britânica, mas sempre me chama a atenção a convivência harmoniosa entre o tradicional e o que existe de mais novo, rebelde e revolucionário. O fato de o bad boy Mick Jagger receber da realeza o título de Sir só confirma o gosto dos londrinos pelo diferente. Esse contraste marcante transparece, sobretudo, na arquitetura. Assinado pelo arquiteto italiano Renzo Piano, o prédio mais alto da Europa Ocidental, por exemplo, foi inaugurado no ano passado. Com 309 m, o magnífco The Shard, arranha-céu em forma de pirâmide, abriga escritórios, apartamentos, hotel e restaurantes de luxo. Todo de vidro, aço e concreto, é uma obra-prima contemporânea, e faz interessante contraponto à vizinha Tower Bridge, ponte do fnal do século 19. Para mim, ele representa a essência da cidade tanto quanto o novíssimo Bulgari Hotel, obra do arquiteto e designer italiano Antonio Citterio, aberto em 2012. O cinco estrelas se destaca no bairro de Knightsbridge, bem ao lado do icônico prédio da Harrods, a loja de departamentos mais famosa do mundo, projetada em 1894 pelo britânico Charles William Stephens. Na minha lista das boas oposições, também entra o auditório anexo do National Theatre, na região do South Bank. De 2013, a monolítica estrutura vermelha The Shed, bolada pelo escritório inglês Haworth Tompkins com acabamento de madeira áspera, contracena com a Westminster Bridge, a ponte mais antiga da metrópole, fnalizada em 1862. Tudo isso é um convite para andar a pé e curtir essa atmosfera excitante.”