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Brunch para celebrar o final de semana

Sem pressa ou culpa, aproveite para acordar mais tarde e juntar os amigos em torno de um cardápio leve, em clima zen

Por Redação
Atualizado em 20 dez 2016, 16h39 - Publicado em 20 nov 2006, 16h54
Isabella gosta que os convidados se sentem á mesa para dar atenção a todos...

Manhã de domingo na casa da decoradora Isabella Giobbi, em São Paulo. Folga da empregada e do despertador, dia perfeito para ler jornal na cama, espichar a preguiça sem compromisso. Nem parece que, dali a pouco, um grupo de amigos vai chegar para um desjejum tardio, o brunch. Tudo é arrumado num piscar de olhos. Os salgadinhos comprados prontos só precisam ser aquecidos. A quiche de abobrinha, Isabella fez na véspera. Os sanduíches, sim, vão ser montados na hora, para que fiquem fresquinhos quando os convidados chegarem.

Invenção dos americanos, brunch é uma mistura de breakfast (café da manhã) e lunch (almoço). “Todos os hotéis nos Estados Unidos servem brunches aos domingos entre 11 e 14 horas”, afirma Andrea Rinzler, do Bufê Ginger. Apesar de ter nascido tão longe daqui, o brunch se encaixou como uma luva no fim de semana do brasileiro, que adora manobrar os horários das refeições em dias de folga. O cardápio tradicional, diz Andrea, inclui pratos de café da manhã, como queijos, sucos de frutas, pães e omeletes, com o reforço de um peixe defumado, um prato quente e uma salada. “Mas, no Brasil, ele fica muito mais próximo do café da manhã do que do almoço”, ressalva.

Os quitutes, como sanduíches e doces, acabam virando parte da decoração da...

Adepta da alimentação saudável, Isabella faz o cardápio a seu modo. Frituras e cafeína, nem pensar, só acepipes delicados e chá verde. “Daí, a gente fica horas na mesa sem engordar”, brinca. Os sanduíches de rúcula são sua marca registrada. “Era minha merenda predileta na escola”, conta. Na sobremesa, que ninguém é de ferro, minitortas de frutas e creme.

As iguarias fazem a festa. Mas, para a caprichosa dona da casa, atrair as pessoas pelo paladar não basta. Duas horas antes de abrir as portas, ela acende incensos florais. “É uma delícia sentir o ar perfumado. Mas faço isso com antecedência, para que o cheiro não esteja forte na hora da refeição.” Para a trilha sonora, jazz, blues e músicas indianas. “A intenção é conversar com sossego”, explica.

Ao arrumar a mesa, Isabella resgata lembranças da família e coisas que trouxe de viagens. A estrela é a louça azul e branca, que há anos vem sendo comprada pelos quatro cantos do mundo. “Por onde passo, de Nova York à feira da Liberdade, em São Paulo, compro uma peça, nem que seja um único prato. Embaralhados ficam lindos”, diz. Os talheres são de prata, herança da bisavó: “Esse metal traz fartura e riqueza”, acredita. Ao lado de tanta nobreza, jogos americanos e cestas de palha, por que não?

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Sanduíche de rúcula da casa:

clique nas fotos para ver como é fácil fazer essa delícia tão saudável.

Amasse ovos cozidos e misture com maionese, sal e pimenta do reino. “Não se... Pique folhas de rúcula bem frescas, já sem os caules, e reserve. Corte ao m... Recheie os pães com os ovos, cubra com a rúcula e um fio de azeite. E morda... Salpicado com sementes de papoula, o sanduíche fica assim.

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