Altos papos
Comida saudável, mas com cara adolescente. Um canto para ouvir música com todo o conforto. Assim, o lanche depois do colégio fica bacana.
O lanche ficou mais ou menos combinado. Sabe como é, adolescente que se preza não firma compromisso. Nada especial para se comemorar, disse o filho querido. A idéia é juntar o pessoal e curtir um som. Mãe que sabe das coisas se previne e não embarca na conversa de que ninguém está a fim de comer. Ela conhece o tamanho da fome dessa turma. Um certo planejamento vai bem. Mesmo para montar um cardápio fast food, o predileto da faixa etária, é preciso uma dose de engenharia. Junte boas idéias e mais uma horinha para os preparativos: vai ser sucesso.
Menu: Nas receitas, sabores conhecidos, tudo fácil de mastigar, comidas simples, inspiradas (mas muito melhoradas!) no menu das lanchonetes. O grande lance pode estar na embalagem, ou seja, na forma original de servir. A dica é de Charlô Whately, dono de um concorrido bufê paulistano, que preparou todas as delícias dessa reunião: “Adolescente gosta de situações ultra-informais e prefere coisas que pode comer com a mão. Os temperos devem ser suaves – em geral, detestam condimentos exóticos.” Além dos sabores, há outro ingrediente inquestionável: quanto menos adultos no pedaço, melhor. “Por isso aconselho dispor todos os pratos de uma só vez sobre mesas e aparadores, inclusive bebidas e sobremesas, evitando reposições, que trariam à cena indiscretos olhares da maturidade. Colocou na mesa, está pronto”, diz. “Esse esquema também dispensa ajudantes para servir.”