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Saiba como usar o drywall em diferentes espaços

O arquiteto Pietro Terlizzi dá dicas sobre a instalação do sistema econômico para aplicação em obras dos mais diversos perfis

Por Yara Guerra
Atualizado em 17 fev 2020, 15h55 - Publicado em 16 ago 2019, 16h00
(Guilherme Pucci/Divulgação)

Se você está buscando dividir ambientes e economizar espaço, evitar quebra-quebra ou criar um espaço com isolamento acústico , o drywall é a solução perfeita.

Composto por perfis metálicos com fechamento de chapas de gesso, o sistema se torna cada vez mais difundido no Brasil como uma alternativa à alvenaria tradicional: não usa água e gera poucos resíduos, tanto na produção quanto na obra. 

Além de ser uma tecnologia limpa, o drywall também é indicado em alguns casos específicos. Quando a estrutura existente não permite a construção de uma nova parede de alvenaria, o uso do sistema alternativo é a resposta para a situação.

Ele ainda colabora para o aproveitamento de espaço, sendo um grande aliado para plantas de áreas pequenas. Com espessura de cerca de 10 cm – que pode variar em função da estrutura metálica, especificada conforme a altura do pé direito –, a parede de drywall é mais fina que a tradicional de alvenaria, e chega a ocupar de 15 a 25 cm.

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Difícil não ficar interessado(a), não é? Então confere abaixo as dicas de como usar o drywall em diferentes espaços da casa, dadas pelo arquiteto Pietro Terlizzi:

Tipos de chapas

(Guilherme Pucci/Divulgação)

As paredes de drywall geralmente são instaladas para dividir ambientes secos, como salas e quartos. Mas você sabia que elas também podem dividir áreas úmidas?

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A indústria classifica as chapas por cores. As brancas (Standard – ST) são empregadas em ambientes secos. As verdes (Resistente à Umidade – RU) possuem adição de elementos que as tornam mais resistentes à umidade para instalação em áreas úmidas, como banheiros, cozinhas e lavanderias.

Já as chapas rosas (Resistente ao Fogo – RF) são empregadas em situações em que a norma requisita proteção ao fogo, como escadas de emergência.

(Guilherme Pucci/Divulgação)

“O drywall é um sistema de vedação que assegura performances até superiores ao sistema tradicional. No entanto, sempre ressalto sua impossibilidade de usá-lo como sistema estrutural”, alerta Telizzi.

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Cuidados

(Guilherme Pucci/Divulgação)

Um ponto para ficar atento na hora da instalação é que o drywall exige a presença de juntas de dilatação próximas às lajes, pois sua variação causada pela dilatação térmica é diferente do concreto.

Também é necessário um cuidado maior para fixar objetos como prateleiras e painéis de TV diretamente no drywall. “Previsto em projeto, chapas de aço galvanizadas são fixadas entre os montantes, antes do aparafusamento da chapa de gesso. As fabricantes oferecem todas as informações normativas para uma obra sem erros”, diz Pietro.

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(Guilherme Pucci/Divulgação)

É essencial seguir a indicação do fabricante e usar a peça correta, que varia de acordo com o tipo e o peso dos objetos. Pietro ainda pontua outra ressalva: drywall deve ser usado apenas em ambientes internos.

“Com a instalação correta, o drywall é livre de patologias. Mas é necessário conferir as especificações das paredes para cada tipo de ambiente, levando em conta a situação e a altura, além de acompanhamento de profissional e mão de obra especializada”, explica o arquiteto.

(Guilherme Pucci/Divulgação)

Além de oferecer uma construção rápida e econômica, que exige menos mão de obra e gera menos resíduos, o drywall também é bastante versátil – por não ser estrutural, ele permite alterações de layout sem grandes dificuldades, e a passagem e manutenção das instalações de elétrica e hidráulica são bem mais simples.

Outra facilidade é o isolamento termoacústico: dependendo da demanda, como o caso de um home theater, a inclusão da lã de vidro acentua a performance do isolamento do som no ambiente.

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