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Agência italiana constrói escola comunitária aberta à cidade de Turim

O projeto pretendia repensar as estruturas, tornando-as funcionais, e transformar a escola em parte integrante da comunidade

Por Yara Guerra
Atualizado em 17 fev 2020, 15h48 - Publicado em 30 set 2019, 14h52
(Simone Bossi/Divulgação)

Minimalista em cores e traços, o projeto de reforma da escola Enrico Fermi em Turim (Itália) foi o grande vencedor de uma competição internacional lançada em 2016 pela Torino Fa Scuola.

Planejado pela agência BDR Bureau, o novo prédio incorpora uma reflexão cultural, pedagógica e arquitetônica sobre os novos espaços de aprendizagem da escola italiana.

(Simone Bossi/Divulgação)

Original dos anos 1960, a antiga estrutura foi ampliada e repensada de forma funcional. As novas necessidades educacionais – através das quais a escola se torna parte integrante da comunidade e se funde com a lógica urbana – representam o futuro da educação e da arquitetura para o colégio.

Enquanto a parte de trás do prédio se tornou a grande e nova entrada principal, com um espaço verde que reforça o espírito comunitário, o térreo é uma extensão do espaço público – integrando uma série de serviços abertos a todos, como academia, biblioteca, auditório e lanchonete.

“Queríamos um projeto capaz de dialogar com o edifício existente e revolucionar sua função ao mesmo tempo. Novos elementos espaciais, transparências e acréscimos reinterpretam a estrutura original com o objetivo de abrir a escola para a cidade”, contam os arquitetos Alberto Bottero e Simona Della Rocca.

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(Simone Bossi/Divulgação)

O térreo foi projetado como um centro cívico, onde as diferentes funções são reunidas no átrio, diretamente conectadas ao jardim e às duas entradas.

O átrio se estende até os andares superiores graças a uma escada que evoca a linguagem arquitetônica externa. A biblioteca flexível, o auditório, a cafeteria e a academia completam os espaços públicos no térreo.

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(Simone Bossi/Divulgação)

Nos dois andares superiores, o átrio acomoda espaços recreativos e coletivos, enquanto as atividades educacionais são organizadas em grupos – unidades espaciais compostas por salas de aula, vestiários, serviços e espaços informais de aprendizagem.

(Cortesia do BDR Bureau/Divulgação)

Enquanto isso, as salas de aula se tornam tornam o ponto de encontro entre o interior e o exterior, mantendo uma conexão visual com o espaço comum e dando acesso aos terraços. Assim como nas escolas en plein air, as atividades educacionais e recreativas acontecem ao ar livre.

Nesses espaços abertos, as áreas verdes e o diálogo com a paisagem circundante incentivam alunos e professores a conhecer e trocar idéias em suas atividades diárias, agregando grande valor.

(Cortesia do BDR Bureau/Divulgação)

O projeto compartilhado com a comunidade também traz uma ambição maior e explícita – “estabelecer o padrão construindo uma escola no sentido pedagógico e educacional”.

Ao mesmo tempo, a inovação da estrutura da escola e a inclusão de novos elementos arquitetônicos e espaciais tornam a escola Enrico Fermi um estudo de caso; um modelo replicável para a requalificação da herança construtiva da escola.

Confira na galeria abaixo mais fotos do projeto:

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