Tira-dúvidas da obra: qual coifa é ideal para a minha cozinha?
A peça se tornou um elemento importante principalmente nos espaços abertos ou integrados

Em metragens cada vez mais exíguas, unir a cozinha à sala amplia os ambientes, mas permite que o odor e a gordura resultantes do preparo das refeições tomem conta da casa. Nesse cenário, a escolha inevitável contra tal inconveniente são as coifas.

“A maioria dos modelos oferecidos no Brasil tem função de depurador e exaustor”, afirma Verenice Machado, gerente de produto da Franke. No primeiro modo, o ar quente é filtrado pelo aparelho e devolvido limpo. No segundo, ele é sugado e levado para fora por meio de um duto.
Leia também: 10 cozinhas e áreas gourmet para inspirar a reforma

“Segundo nosso estudo, o ideal é que o equipamento seja capaz de renovar inteiramente o ar do ambiente pelo menos oito vezes a cada hora – e esse dado é indicado pela capacidade do motor”, diz Helio Levcovitz, gerente de comunicação da Venturi Eletrodomésticos.
Trocando em miúdos, numa cozinha de 6 metros quadrados e 2,75 m de altura, o volume é de 16,5 metros cúbicos. Para ser capaz de renová-lo na quantidade ideal, o motor deverá ter uma capacidade mínima de 132 m3/h (16,5 m3 x 8 renovações). Ainda de acordo com Levcovitz, deve-se optar por uma coifa com largura igual ou maior do que o fogão ou cooktop.

A instalação do duto também merece atenção. “É mais eficaz traçar um caminho em linha reta direto para o exterior. Se existirem muitas curvas, a coifa perde potência, exigindo um modelo mais forte, o que pode eventualmente ser mais caro ou barulhento”, diz o arquiteto Fernando Forte, do escritório FGMF Arquitetos.