Continua após publicidade

Piso de madeira: é melhor comprar novo ou recuperar o existente?

Conhecer bem a madeira ajuda a definir se o melhor é renovar ou reaproveitar o material

Por Dan Brunini
Atualizado em 9 set 2021, 11h00 - Publicado em 14 Maio 2018, 12h23

 

EM BASES ACERTADAS

 

1. RESISTÊNCIA

“Ambientes residenciais internos aceitam qualquer espécie em assoalhos, tacos ou pisos prontos”, explica Sergio Gomes, da RB Pisos. “Mas, em geral, as versões claras, como amêndola, perobinha e tauari, têm menor dureza e marcam com mais facilidade. As escuras, como ipê, cumaru e sucupira, são mais duras”, diz Rodrigo Tosi, da Aplicadora Master.

Antes com visual amarelado, os tacos de cumaru da área social passaram por repaginação total. A RB Pisos recuperou a madeira e aplicou três demãos da tinta branca Polipar Multiúso (Tintas Renner), com intervalo de oito horas entre cada uma. “Comum em quadras poliesportivas, esse produto deu aparência monolítica à superfície”, explica o designer de interiores Gilberto Cioni, sócio do arquiteto Olegário de Sá, ambos autores da reforma. (Alain Brugier/Divulgação)

 

2. DÁ PARA REFORMAR?

Só um especialista pode avaliar o revestimento existente. “Levam-se em conta a espessura do piso e se ainda cabe uma raspagem. Peças soltas podem indicar problema na instalação ou até infiltração”, fala a designer de interiores Fabiola Galeazzo, da D2N Arquitetura. “Materiais bem cuidados tendem a aceitar de três a quatro raspagens”, afirma Rodrigo

3. CLAREAMENTO

Antes de destonalizar a madeira, é necessário raspá-la para extrair o verniz antigo e outros produtos. A equipe da Aplicadora Master usa uma mistura de água oxigenada (200 volumes) com amônia. Já a RB Pisos clareia em dois ou três tons com ácido. Trata-se de um produto muito forte, portanto não convém passá-lo com os moradores na casa. O serviço de clareamento, que inclui raspagem e verniz, varia entre R$ 90 e R$ 145 o m²

Publicidade