Roteiro Arquitetônico de Carnaval: primeira parada Rio de Janeiro
Do palacete da Ilha Fiscal, do século 19, ao Museu do Amanhã, inaugurado em dezembro, selecionamos cinco edifícios que merecem sua atenção
Vai estar na cidade maravilhosa no Carnaval? Que tal aproveitar também um pouco da arquitetura carioca? Seja nos intervalos da folia ou se você quer fugir das comemorações carnavalescas, selecionamos cinco edifícios que valem uma paradinha durante o feriado.
Ilha Fiscal
Pintado de verde-jade e com vitrais coloridos a fogo, o palacete da Ilha Fiscal, no centro do Rio, merece uma visita. Para desenhar o edifício, o engenheiro Adolpho Del Vecchio se inspirou no estilo gótico da arquitetura francesa do século 14. O palacete foi inaugurado em abril de 1889, a tempo de sediar o “último baile do Império”, que aconteceu dias antes da Proclamação da República.
Endereço: Avenida Alfred Agache, s/n – Centro
MAM
Vamos dar um salto no tempo para 1967, ano de conclusão do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Sustentado por 14 pórticos de concreto armado aparente, o edifício foi projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy e tem projeto paisagístico de Roberto Burle Marx. Um marco da arquitetura brasileira na cidade maravilhosa.
Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Glória
Cidade das Artes
Com nada menos do que 97 mil m², o edifício da Cidade das Artes tem “velas“ de concreto que ficam entre o mar e as montanhas da Barra da Tijuca. Projeto do arquiteto francês Christian de Portzamparc, o complexo cultural possui um grande espelho dágua no térreo, cortado por pátios e marcado por colunas.
Endereço: Avenida das Américas, 5300 – Barra da Tijuca
MAR
O Museu de Arte do Rio fica em duas construções completamente diferentes, unindo passado e futuro. Para conectar o antigo palacete D. João VI ao edifício modernista dos anos 1940, o escritório Bernardes Jacobsen Arquitetura projetou uma cobertura ondulada.
Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro
Museu do Amanhã
Vizinho do MAR, o Museu do Amanhã foi inaugurado em dezembro do ano passado. Para desenhar a estrutura de 15 mil m², que é sustentada em grande parte por pilares submersos, o arquiteto espanhol Santiago Calatrava se inspirou nas bromélias que conheceu no Jardim Botânico da cidade.
Endereço: Praça Mauá, 1 – Centro