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Confira as instalações dos países nórdicos na Bienal de Veneza

O Pavilhão Nórdico e outras duas instalações representam a Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia na Bienal de Veneza deste ano

Por Mariana Bruno
Atualizado em 23 fev 2024, 17h09 - Publicado em 9 jun 2016, 17h30
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Sob o tema “reportando do front”, a 15ª edição da Bienal de Veneza, que acontece até o dia 27 de novembro na Itália, tem como diretor o arquiteto chileno Alejandro Aravena, vencedor do Prêmio Pritzker 2016. Uma verdadeira exposição da arquitetura internacional, a presença dos países nórdicos – Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia – no evento acontece por meio de três plataformas: o Pavilhão Nórdico, uma instalação e uma exposição.

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Uma colaboração entre o centro de arquitetura e design sueco Arkdes, o museu de arquitetura finlandesa Arkkitehtuurimuseo, e o museu nacional norueguês Nasjonalmuseet, o Pavilhão Nórdico une a Finlândia, a Noruega e a Suécia sob a curadoria de David Basulto e James Taylor-Foster, ambos do site ArchDaily. Inaugurado em 1962, o Pavilhão leva assinatura do arquiteto norueguês Sverre Fehn, vencedor do Prêmio Pritzker de 1997. Chamada “In Therapy” (em terapia), a mostra deste ano se propôs a dar um passo para trás e simplificar as formas, apostando em uma transição natural entre exterior e interior e em um espaço para reflexão. Ali, a peça central é uma escadaria feita de pinho sueco e com formato de pirâmide, instalada ao lado de uma área social com cinco sofás e televisões. “Isto é arquitetura – no seu papel mais amplo como uma prática espacial, social e cultural”, os curadores contam ao site Design Boom, que deu a notícia.

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Na exibição principal da Bienal, as arquitetas finlandesas Saija Hollmén, Jenni Reuter e Helena Sandman, da Hollmén Reuter Sandman Architects, foram convidadas para expor seus trabalhos humanitários. Três estão em exposição: The Women’s Centre, realizado no Senegal em 2001 para a construção de um centro para mulheres; The KWIECO Women’s Shelter, feito na Tanzânia em 2015 para ajudar vítimas de violência doméstica; e Learning Centre for garbage collector children, que visa construir, no Cairo, um centro de educação para os filhos dos coletores de lixo.

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Representando a Noruega, o escritório TYIN Tegnestue apresenta o projeto Molofunksjonell, uma estrutura pensada para ajudar os turistas e os moradores da Escandinávia que, instalada em um quebra-mar na Noruega, ofereça um local coberto, protegido, com banheiros e vista favorecida. A peça, feita com Kebony (uma alternativa sustentável à madeira), foi projetada para o concurso do National Tourist Routes, que o escritório venceu. Segundo o site e-architect, o Molofunksjonell deve começar a ser construído neste ano.

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