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Após mil anos soterrada, basílica italiana é reaberta ao público

Uma das igrejas mais antigas de Roma, a Basílica Santa Maria Antiqua ficou destruída por causa de um terremoto em 847

Por Texto: Gabriela Domingues Fachin
Atualizado em 20 jan 2017, 15h48 - Publicado em 11 Maio 2016, 19h52
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Depois de passar mais de mil anos soterrada e de um processo de restauração que durou 30 anos, a Basílica Santa Maria Antiqua reabriu ao público este mês.

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Localizada no coração de Roma, a igreja ficou parcialmente destruída em 847 por causa de um terremoto e “mergulhou” entre os edifícios do Foro Romano e o Palatino. Sobre ela, foi construída uma outra igreja, a Santa Maria Liberatrice, e só em 1900 o arqueólogo Giacomo Boni descobriu o oratório da antiga basílica. Com a consequente demolição da Santa Maria Liberatrice, começou o longo processo de restauro da Santa Maria Antiqua, uma das igrejas romanas mais antigas.

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A construção de 250 m² é composta por três naves e preserva quatro camadas de pinturas, sobrepostas durante quase três séculos. Considerada a Capela Sistina da Idade Média, a basílica possui pinturas datadas do século 4, afrescos dos séculos 6 ao 8, além de esculturas.

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Uma mostra que vai até setembro de 2016 traz videoinstalações para reconstituir alguns espaços e as decorações antigas da basílica, além de uma iluminação especial para destacar algumas de suas pinturas.

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