Ambientes funcionais crescem com a pandemia
Para o professor da FAAP, além de mais seguro, os espaços tiveram que ser transformados para atender aos moradores que passaram a ficar mais tempo em casa
O design de interiores ganhou força com a pandemia. Com as pessoas em isolamento, tendo que trabalhar e estudar em casa, os ambientes tiveram que ser modificados para atender a esse novo cenário, exigindo do profissional que atua nessa área sensibilidade e conhecimento para pensar em espaços que possam atender a demandas profissionais, de estudo e, também, de lazer e descanso.
De acordo com informações do Estadão, o aplicativo de serviços GetNinjas registrou um aumento de 112% na busca de arquitetos em relação a 2019, no período entre março e maio de 2020, início da quarentena e isolamento social.
![7-cores-que-podem-aumentar-sua-produtividade-no-home-office-casa.com-6](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/09/7-cores-que-podem-aumentar-sua-produtividade-no-home-office-casa.com-6.jpg?quality=95&strip=info&w=736)
Uma pesquisa feita pela Decorati, divulgada pelo jornal, startup especializada em reforma de apartamentos, mostrou que 70% das pessoas tinham a intenção de montar uma área reservada para o trabalho remoto.
![gif espaco multifuncional](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/01/gif-espaco-multifuncional.gif?w=540)
“Muitos espaços foram criados de emergência em casa, no início da pandemia, quando as pessoas tinham que trazer para casa o trabalho, a escola e outras atividades. Isso é algo que vai perdurar, por isso precisa ser repensado para se tornar multifuncional e seguro”, explica o professor Jéthero Cardoso, coordenador dos cursos da FAAP em Design de Interiores Residenciais e em Paisagismo.
![planta-jiboia-suspensa-pinterest](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/10/planta-jiboia-suspensa-pinterest.jpg?quality=95&strip=info&w=564)
O uso de plantas nas residências também cresceu. “Uma paisagem, com o uso de plantas e flores, transmite alegria ao ambiente. Traz uma sensação boa”, destaca o professor. Para ele, não existem plantas feias e sim mal compostas. E é na hora de fazer a melhor composição que entra o profissional de paisagismo.