Água Verde: populoso, mas tranqüilo

Apesar do crescimento no comércio, ainda mantém a atmosfera acolhedora de uma área estritamente residencial. É um dos bairros mais procurados da cidade.

Por Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 dez 2016, 10h37 - Publicado em 4 abr 2007, 20h03

O bairro é o mais denso de Curitiba, com 104,67 habitantes por hectare. Tradicionalíssimo, alcançou seu auge de crescimento na década de 1990, se consolidando como um dos bairros mais valorizados da cidade. Hoje, a área residencial, com oferta equilibrada entre casas e apartamentos, divide espaço com o forte comércio. Mesmo assim, com tamanho crescimento, ainda mantém o aspecto de bairro pacato e familiar, com largas ruas arborizadas e sem muito tráfego. A proximidade com o centro o torna ainda mais atraente – a distância até o Marco Zero da cidade é de 3,2 km. “O Água Verde tem tantos atrativos quanto os famosos Batel e Champagnat, só que não é tão glamourizado quanto eles”, compara Maurício Moritz, vice-presidente de Economia e Estatística do Secovi-PR. A infra-estrutura também não decepciona: ótimos supermercados, uma infinidade de bancos, escolas, seis hospitais, um shopping, além de ser bem servido em transporte. O bairro abriga ainda o estádio Joaquim Américo, do Clube Atlético Paranaense, e a simpática Praça do Japão. No século passado, famílias italianas que ali residiam em chácaras e fazendas deram o nome de Colônia Dantas. A mata cerrada e o riacho com muitos peixes atraíam a visita de muitos caçadores e pescadores. O atual nome vem do rio que corta todo o bairro (hoje canalizado), batizado de Água Verde devido às algas que lhes conferiam uma coloração esverdeada.

Calma e tranqüilidade. Há oito anos morando na capital paranaense, Alex Ferreira encontrou no bairro a mesma atmosfera de tranqüilidade que marca o interior do Estado, sua terra natal. “Ele mantém esta característica de bairro residencial, em que a conversa com o vizinho na rua rola solta. Com a vantagem de estar a dez minutos do centro”, destaca o estudante de psicologia. É o típico bairro família, com recém-casados, casais com filhos adolescentes e famílias mais antigas. Nada de casarões e apartamentos luxuosos. Suas construções, menos pomposas, são habitadas por pessoas das classes média e média-alta. ¿ocalização central

Positivos

Tranqüilidade

Ótima infra-estrutura

Negativo

Proximidade de favelas em alguns pontos

 

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