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Antes e depois: tijolinhos dão cara nova a uma casa de madeira

A frente desta casa de Campinas (SP) se despiu da madeira ao ser repaginada pelos proprietários com tijolo aparente, vidro e pinceladas de tinta vermelha

Por Texto Juliana Duarte | Fotos Levi Mendes Jr. | Reportagem Visual Fernanda de Castro Lima
Atualizado em 16 fev 2024, 14h09 - Publicado em 27 ago 2013, 20h15

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Enquanto era só o economista José Eduardo Roselino a trabalhar em casa, estava tudo bem. Mas tão logo sua mulher, a artesã Ana Matusita, do blog Ana Sinhana, tomou o mesmo rumo, eles perceberam que o home office era pequeno para dois. Assim, depois de 16 anos vivendo neste endereço em Campinas, SP, o casal empreendeu a reforma que fechou a varanda (20 m²) da frente, de modo que metade desse espaço pudesse ser usado como escritório. A obra trouxe a oportunidade de reformular a fachada, que deixou de ser de madeira para adotar tijolinhos à vista. “Fizemos tudo com afeto, colocando a mão na massa de verdade”, diz a moça.

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O que existe por trás da fachada

– Removeu-se a parede da entrada, mas suas colunas de imbuia permaneceram e foram reforçadas com sapatas isoladas de concreto. Assim, a estrutura tornou-se mais robusta. Ana concretizou um sonho antigo: mandou erguer a nova fachada com tijolos aparentes, protegidos por resina0 fosca.

– Instalada no vão central entre os pilares, a porta agora é ladeada por duas – e não mais uma – janelas.

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– Da linha das esquadrias até o telhado, a superfície de vidro 8 mm, totalizando 6,50 m de largura, torna o visual mais leve e capta luz para o interior. Os caixilhos que sustentam as placas são de imbuia, madeira reaproveitada da demolição – um jeito de economizar e cuidar da natureza.

– Os pilares, bem como os caixilhos fixos, o arremate do beiral e os portões, receberam esmalte sintético vermelho.

– O jardim não foi esquecido e encheu-se de ixoras, eugênias, roseiras, gerânios e buxinhos plantados por Ana, a jardineira oficial da casa.

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– Dois portões de ferro e um muro que parece uma renda de tijolos fazem a separação para a calçada.

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Quanto custou? R$ 19 568

– Tijolos: na cor palha (22,5 x 10,5 x 5,5 cm*). Olaria São Pedro, R$ 5 mil

– Resina e tintas: para os tijolos, Metalatex Eco Resina Impermeabilizante, da Sherwin-Williams (18 litros, R$ 179,90). Para os muros laterais: tinta látex Terracota Suave, da linha Decora Cores, da Coral (18 litros, R$ 217,87). Para os pilares, caixilhos fixos e beiral: esmalte sintético vermelho padrão (ref. 350), da Coral (3,6 litros, R$ 79,90). Leroy Merlin.

–  Vidro: placas de 8 mm. Ponto do Vidro, R$ 480.

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–  Esquadrias: porta (1,40 x 2,50 m) e duas janelas (1,70 x 1 m cada) de cedrinho, R$ 1900. Montagem dos caixilhos com vidro, R$ 1 300. Equipe de João Francisco.

– Portões de ferro: feitos sob medida: 0,96 x 1,20 m (R$ 370) e 2,80 x 1,20 m (R$ 750). Serralheria Artística Paraná.

– Mão de obra: demolição, execução de sapatas e construção. João Francisco, R$ 8 mil.

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– Plantas e vasos: mudas arbustivas e de manacá (R$ 500), além de dois vasos de cimento (R$ 160). Nogueirápis.

– Materiais: cacos de pedra, base de cimento queimado, ladrilhos hidráulicos e iluminação. R$ 630.

*largura x profundidade x altura.

Preços pesquisados em 7 de julho de 2013, sujeitos a alteração.

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