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13 aquecedores portáteis que custam a partir de R$ 65,90

Quando agasalhos e cobertas não dão conta, aquecedores são bons aliados contra o frio. Há inúmeras opções no mercado - conheça alguns e anote as dicas para escolher o seu

Por Texto e reportagem visual Isis Gabriel
Atualizado em 15 dez 2016, 10h52 - Publicado em 1 jul 2014, 19h12

Ter uma casa quentinha no inverno é uma comodidade e tanto. E o melhor: não é privilégio para poucos, já que os aparelhos de aquecimento estão cada vez mais acessíveis e seguros. Mas, entre tantas opções disponíveis no mercado, como fazer a escolha certa? Uma boa saída é começar definindo o valor máximo que pretende desembolsar por um produto dessa linha. Para tanto, damos uma mãozinha: nossa seleção se divide em duas categorias. A primeira inclui itens que custam até R$ 150, e a segunda, os que partem desse valor. Em ambas, os modelos são elétricos e portáteis, portanto podem ser levados da sala para o quarto e, depois, guardados quando a temperatura subir – e alguns deles ainda são úteis o ano todo, já que agregam a função de ventilação.

Consulte o manual – e também um médico – para fazer bom uso

 

Elétrico sim, a gás não

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Desde que respeitadas as recomendações dos fabricantes, os aparelhos elétricos são seguros independentemente do sistema de aquecimento, que pode ser por meio de resistência, a óleo, cerâmico ou com lâmpadas halógenas. e, ao contrário do que muitos pensam, eles não queimam oxigênio – isso só ocorre com os equipamentos a gás, que promovem combustão e, portanto, devem ser evitados. Os modelos elétricos mais conhecidos são os que geram calor a partir de uma resistência metálica, parecida com a de um chuveiro, que se aquece com rapidez. “Eles são baratos, eficientes, leves e fáceis de carregar. todavia, o calor é concentrado, não se espalha por uma área muito ampla”, aponta Dirceu Brugalli, diretor comercial da Cadence. Por esse motivo, são indicados para ambientes pequenos. Além disso, não devem ficar ligados por longos períodos, já que correm risco de superaquecimento. Os modelos a óleo também possuem resistência, mas ela serve para aquecer os cilindros com óleo, estruturas responsáveis pela transferência de calor. “Os aparelhos desse tipo demoram para esquentar o local, em torno de duas horas, mas a vantagem é que são silenciosos e, geralmente, têm termostato que os desligam quando a temperatura alcança o limite estipulado”, observa Jacques Ivo Krause, diretor de produto e comércio exterior da Mondial. No caso dos modelos cerâmicos, a resistência vai embutida em uma placa desse material, que torna a emissão de calor mais eficiente e uniforme, mas os especialistas não indicam o uso durante muitas horas seguidas. Por fim, os halógenos, desprovidos de resistência, aquecem os espaços por meio de lâmpadas halógenas, que têm em seu interior gases dessa família química. Elas esquentam rapidamente, e o calor é transferido de modo direcionado, por meio de um espelho posicionado atrás delas. Sendo assim, esses produtos são indicados para áreas específicas, e não se recomenda que fiquem em uso durante muito tempo.

Mais potente, mais quente

 

É importante prestar atenção na potência máxima do aquecedor anunciada pelo fabricante. “Quanto maior, mais calor será produzido. Essa grandeza também está relacionada diretamente ao consumo energético, já que estamos falando de aparelhos elétricos. Assim, se temos um modelo de 500 W, seu consumo é exatamente o dobro de outro de 250 W”, alerta Carlos Orsetti Jr., engenheiro eletricista e professor da Universidade Paulista (Unip). A escolha ainda deve levar em conta a rede de energia do local onde o equipamento será plugado. “Para maior segurança, o aparelho precisa de uma rede que atenda somente a ele, como acontece com o chuveiro. O circuito deve ser dimensionado para suportar a carga do aquecedor sem danos a fiação, tomada e demais instalações elétricas”, orienta. Além disso, ele não deve ser ligado em réguas, benjamins ou outros multiplicadores de pontos de energia – afinal, um curto-circuito causado por sobrecarga em uma tomada com um desses dispositivos pode resultar em danos irreparáveis à instalação, bem como colocar o ambiente em risco de incêndio. Outra recomendação é verificar a origem dos produtos: adquira somente aqueles que contam com o selo de aprovação do Inmetro.

Noite quente e silenciosa

 

Quanto ao ruído, a maioria não chega de fato a atrapalhar o sono, como esclarece o porta-voz da Mondial. Mas anote aí: “Os modelos a óleo e halógenos geralmente são mais silenciosos. Os de resistência e os cerâmicos que apresentam função ventilação acabam fazendo um pouco mais de barulho por causa do funcionamento do motor”.

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Deixe o ar circular!

 

Seja qual for sua escolha, o importante é promover a circulação de ar no cômodo. “No inverno, tendemos a ficar mais tempo em lugares fechados, com muitas pessoas, e o contágio de vírus e bactérias acaba sendo mais frequente. O problema se agrava porque, nessa época, nosso sistema imunológico está menos eficiente”, explica Fabrizio Ricci Romano, otorrinolaringologista da Universidade de São Paulo (USP).

Nem 8°C nem 80ºC

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Um dos maiores vilões do inverno não é o frio, e sim o ar seco. “Com a umidade baixa, as membranas das nossas vias aéreas se ressecam, prejudicando a produção do muco, que tem função protetora. Assim, ficamos mais vulneráveis à ação dos micro-organismos”, conta o otorrino. Toalha molhada e bacias com água pelo cômodo ajudam, mas não são tão eficazes. Recomenda-se, portanto, investir também em um umidificador. “Porém, atenção à dose: ar úmido demais é prejudicial, já que pode causar aparecimento de mofo e ácaros”, alerta. Ou seja, moderação é a palavra de ordem.

Cuidados básicos

 

Durante o funcionamento, deixe as costas do aparelho a pelo menos 15 cm da parede, facilitando a circulação do ar e garantindo o bom desempenho do equipamento. A limpeza semanal é bem-vinda para evitar a proliferação de fungos e bactérias.

 

*largura x profundidade x altura. 

Ppreços pesquisados entre 22 e 28 de maio de 2014, sujeitos a alteração. 

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Fotos divulgação

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