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Toneladas de redes de pesca viram produtos ecológicos

Segundo dados da ONU, cerca de 10% do lixo marítimo é proveniente da indústria pesqueira – um material que pode ser reaproveitado

Por CicloVivo
10 set 2020, 14h29
(reprodução/CicloVivo)

Nara Guichon nasceu em Santa Maria e atualmente vive em Florianópolis. Com 65 anos ela é artista plástica, ambientalista e designer têxtil. Há mais de 40 anos desenvolve e fomenta a moda ética e sustentável em seu atelier, fundado em 1983, no sul da Ilha de Santa Catarina.

(reprodução/CicloVivo)

Em 1998, Nara percebeu o grande número de redes de pesca industrial que eram jogadas na natureza, poluindo todo um ecossistema em larga escala no Brasil. As redes de poliamida são tão resistentes que levam centenas de anos para se decompor. Quando descartadas nos oceanos, representam uma ameaça à fauna e à flora marítima.

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De acordo com os dados da Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura (FAO), aproximadamente 10% do lixo marítimo são provenientes da indústria pesqueira. Foi assim que ela começou um projeto de reaproveitamento do material composto por poliamida, que até então não é reciclado no Brasil.

Transformação ecológica

A partir desse projeto surgiram os esfregões ecológicos, produto ideal para limpeza pesada e que substitui produtos de plástico e com menor durabilidade – mesmo após 6 anos de uso contínuo, o esfregão mantém a mesma gramatura, o que comprova que, neste período, não libera microplásticos.

(reprodução/CicloVivo)

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