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Ilhas solares flutuantes podem ajudar a diminuir emissões de CO2

Cientistas europeus propõem um projeto para transformar a energia solar, através da captura de dióxido de carbono da água do mar

Por Evelyn Nogueira
Atualizado em 17 fev 2020, 16h01 - Publicado em 3 jul 2019, 14h38
(Reprodução/Casa.com.br)

Tradicionalmente, a energia solar é captada através de placas solares posicionadas nos telhados e telhas de casas, para absorver a luz do sol de forma mais incisiva. Um projeto apresentado por cientistas europeus busca revolucionar a forma de aproveitar energia solar e montá-las como ilhas flutuantes.

Desenvolvido por cientistas da Suécia e da Noruega, as ilhas artificiais movidas a energia solar captariam CO2 presente na água do mar e o transformaria em energia. Para tornar isso possível, cada uma das ilhas, com 100 metros de diâmetro, seriam cobertas por painéis fotovoltaicos, que geram energia para alimentar navios laboratórios – responsáveis pela captação de CO2 e hidrogênio da água do mar. Após a captação dos elementos, eles seriam convertidos em Metanol, para gerar combustível usado no setor de transportes.

Ilha solar localizada no Japão (Reprodução/Casa.com.br)

Os cientistas estimam uma produção de 15.300 toneladas de combustível por ano. Para compensar as emissões globais, que vem dos combustíveis fósseis, 3,2 milhões de ilhas seriam suficientes para mitigá-las.

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Entretanto, ainda existem desafios que dificultam a implantação destas Ilhas Solares: os locais mais indicados para construí-las, como Brasil, Indonésia e o norte da Austrália, que tem muita radiação solar e poucas ondas, têm condições climáticas complicadas. Além disso, os custos para viabilizar o projeto também são altos.

(Reprodução/Casa.com.br)

Os cientistas reforçam a importância do projeto: mesmo que as fontes renováveis ainda não consigam poupar por completo o uso dos combustíveis fósseis, ajudam a reduzir a produção deles.

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