Ilhas solares flutuantes podem ajudar a diminuir emissões de CO2
Cientistas europeus propõem um projeto para transformar a energia solar, através da captura de dióxido de carbono da água do mar
![01-ilhas-solares-flutuantes-podem-ajudar-a-diminuir-emissões-de-CO2](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/07/shutterstock_1101382694.jpg?quality=95&strip=info&w=1024&crop=1)
Tradicionalmente, a energia solar é captada através de placas solares posicionadas nos telhados e telhas de casas, para absorver a luz do sol de forma mais incisiva. Um projeto apresentado por cientistas europeus busca revolucionar a forma de aproveitar energia solar e montá-las como ilhas flutuantes.
Desenvolvido por cientistas da Suécia e da Noruega, as ilhas artificiais movidas a energia solar captariam CO2 presente na água do mar e o transformaria em energia. Para tornar isso possível, cada uma das ilhas, com 100 metros de diâmetro, seriam cobertas por painéis fotovoltaicos, que geram energia para alimentar navios laboratórios – responsáveis pela captação de CO2 e hidrogênio da água do mar. Após a captação dos elementos, eles seriam convertidos em Metanol, para gerar combustível usado no setor de transportes.
![02-ilhas-solares-flutuantes-podem-ajudar-a-diminuir-emissões-de-CO2](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/07/02-ilhas-solares-flutuantes-podem-ajudar-a-diminuir-emissocc83es-de-co2.jpg?quality=95&strip=info&w=1024&crop=1)
Os cientistas estimam uma produção de 15.300 toneladas de combustível por ano. Para compensar as emissões globais, que vem dos combustíveis fósseis, 3,2 milhões de ilhas seriam suficientes para mitigá-las.
Entretanto, ainda existem desafios que dificultam a implantação destas Ilhas Solares: os locais mais indicados para construí-las, como Brasil, Indonésia e o norte da Austrália, que tem muita radiação solar e poucas ondas, têm condições climáticas complicadas. Além disso, os custos para viabilizar o projeto também são altos.
![03-ilhas-solares-flutuantes-podem-ajudar-a-diminuir-emissões-de-CO2](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/07/a-expansacc83o-mundial-das-usinas-solares-flutuantes-_-capa-blog-752x440.jpg?quality=95&strip=info&w=1024&crop=1)
Os cientistas reforçam a importância do projeto: mesmo que as fontes renováveis ainda não consigam poupar por completo o uso dos combustíveis fósseis, ajudam a reduzir a produção deles.