Esta é a hora de programar a reforma da piscina

Quer turbinar o visual do tanque ou mudá-lo radicalmente? O melhor momento para pensar no tamanho da obra é agora

Por Dan Brunini
Atualizado em 9 set 2021, 12h20 - Publicado em 24 nov 2017, 16h44
O casarão que abrigou a mostra CASA COR Franca, no interior paulista, ganhou uma raia (3 x 12 m) feita de placas de polímero (plástico) e revestida de vinil.  (Divulgação/Marcos Limonti)
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Outono e inverno – quando há menos chuva e o volume de vendas do segmento é menor – são as melhores épocas para iniciar a reforma da piscina. “Ganha-se em atendimento, preço, entre outras vantagens”, resume Adelino de Oliveira Neto, da Nautilus. “Mas o fim de ano, ou seja, agora, é quando precisamos nos programar para a obra”, alerta.

Qualquer plano começa com a consulta a um especialista, mesmo quando se trata de um reparo simples, como trocar azulejos. “Uma piscina linda e bem-feita valoriza o imóvel em até 30%”, ressalta o engenheiro Ricardo Yazigi, da Yazigi Engenharia.

Confira a seguir os detalhes da obra segundo cada tipo de piscina!

De concreto ou alvenaria

Está é a hora de programar a reforma da piscina
Pouco sobrou da antiga piscina, que se transformou neste templo de lazer nas mãos do arquiteto André Oliva, de Salvador. Com 84 m², a nova caixa de concreto revestida de pastilhas de porcelana (Cerâmica Atlas) reúne área de convívio, prainha, spa e raia. (Divulgação)

Modelos construídos assim podem passar por diferentes tipos de repaginação. “É possível desde renovar o rejunte ou trocar um azulejo quebrado até mudar o formato do tanque, fazer um deck ou adicionar outras atrações”, explica Ricardo Yazigi.

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Segundo ele, um revestimento solto no fundo não exigirá o esvaziamento da piscina, basta usar argamassas e rejuntes subaquáticos oferecidos por empresas como Sika e Bautech, entre outras.

Mas um cuidado essencial é evidenciado pelos especialistas. “Se for necessário substituir todo o acabamento, também será preciso refazer a impermeabilização”, alerta Nilton Alves Bezerra, da Campestre Piscinas.

De vinil

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O casarão que abrigou a mostra CASA COR Franca, no interior paulista, ganhou uma raia (3 x 12 m) feita de placas de polímero (plástico) e revestida de vinil. A estampa, patenteada pela Artvinil e fabricada pela Cipatex, foi inspirada nas pedras da Indonésia. Projeto dos arquitetos Ângela Dorascenzi, Estela Martins, Mônica Costa e Yuri Miranda. (Divulgação/Marcos Limonti)
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O bolsão desse material, que cobre tanques pré-moldados, de concreto armado ou alvenaria, funciona como a roupa da piscina. “Sua durabilidade legal é de três anos, mas chega a dez anos caso seja bem colocado e cuidado”, afirma Amauri Rosa, consultor da Cipatex.

Em caso de reforma, cabe a um especialista verificar o problema e indicar a solução. Pequenos cortes ou furos podem ser reparados sem esvaziar o volume. “Quando são maiores, não recomendamos emendas, mas, sim, trocar o vinil”, fala José Carlos da Silva, da Artvinil.

Antes de instalar o novo bolsão, recomenda-se higienizar a alvenaria, para eliminar fungos e algas, e aplicar uma solução à base de cloro (sempre sob a orientação de um técnico).

De fibra

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Na área externa projetada pelo paisagista Ricardo Pessuto, o exemplar de fibra de vidro (iGUi) revestido de pastilhas de porcelana (Cerâmica Atlas) ficou pronto em três dias. (Divulgação)
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Com camadas de fibra de vidro, resina e gel coat, os modelos desse gênero são famosos pela agilidade: a instalação de um tanque de 3 x 6 m e 1,40 m de profundidade fica pronta em até sete dias.

“Se a colocação e a manutenção forem corretas – com atenção aos produtos usados na água –, a durabilidade vai além da garantia de 15 anos”, diz o arquiteto Anderson Macelani, do fabricante iGUi.

Existem casos em que é viável restaurar a fibra e fazer uma nova pintura. “Dá para resolver trincas, rachaduras, polir a superfície desbotada ou reaplicar o gel”, enumera Anderson.

Atualmente, já se cobre a superfície com outros acabamentos, como azulejos e pastilhas, com resultado idêntico ao das piscinas tradicionais.

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