Bienal de Curitiba: a arte vai às ruas
Até 1º de dezembro, artistas contemporâneos expõem, fazem performances e lêem suas obras em mais de 100 pontos da capital paranaense. Navegue por algumas obras.
Se você for a Curitiba nos próximos meses, não se surpreenda caso receba um convite para tomar café com um estranho, tope com pedras fosforescentes no Jardim Botânico, ou cruze com um poste de luz pendurado de cabeça para baixo em um guindaste. Até 1º de dezembro, é tempo de Bienal Internacional de Curitiba. Nesses meses, a arte contemporânea transborda dos museus para os cafés, esquinas, parques e estações de ônibus. Ao todo, 150 artistas vão fazer performances, ler textos e expor obras em 100 pontos da capital paranaense. Todos os programas são gratuitos. Veja fotos da Bienal abaixo e leia mais sobre o tema deste ano logo após a galeria de imagens.
Este ano, a Bienal não tem tema. “O único critério para a seleção das obras é o da qualidade e pertinência: elas devem impor-se pela qualidade e serem capazes de apontar para algumas das inúmeras questões da arte contemporânea”, disseram em comunicado à imprensa os curadores gerais Teixeira Coelho e Ticio Escobar, ambos críticos de arte.
O festival surgiu em 1993 como uma mostra de artes plásticas do Brasil, Argentina e Paraguai, chamada de Vento Sul. Vinte anos depois, o evento tem três mostras paralelas. O Festival Internacional de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba acontece de 24 a 29/09. Terá exibições de curtas-metragens brasileiros e longas internacionais, além de cinema infanto-juvenil e um concurso de filmes universitários. O Circuito Universitário promove debates, reflexões e expõe obras de artistas universitários. Já o Circuito de Galerias promove programas em algumas galerias da cidade. Além disso, há uma exposição na internet com sites de webarte. A Bienal também organizou roteiros guiados a pé, de bicicleta ou vans pelas principais espaços expositivos.