Um roteiro de restaurantes comandados por refugiados em São Paulo
Grande parte deles são de comida árabe - e isso faz muito sentido, já que do total de refugiados no Brasil, 36% são representados por sírios
O número de restaurantes em São Paulo comandados por refugiados cresce assim como os números de pessoas que buscam um novo lar para morar aqui no Brasil.
Segundo a ACNUR, São Paulo é o terceiro estado da federação em número de solicitações: foram 9.977, em 2018, perdendo para Roraima (50.770) e Amazonas (10.500), respectivamente.
Isso se reflete na quantidade de restaurantes comandados por refugiados na capital paulista. Ao menos cinco você pode conhecer com essa lista repleta de cultura gastronômica que montamos pra você!
Grande parte deles são de comida árabe – e isso faz muito sentido, já que do total de refugiados no Brasil, 36% são representados por sírios, seguidos de congoleses (15%) e angolanos (9%).
- Congolinaria
Restaurante vegano de comida africana, o Congolinaria serve comida típica da República Democrática do Congo, privilegiando ingredientes naturais ao invés de industrializados. Quem abriu o restaurante foi o Pitchou Luhata Luambo, que chegou ao Brasil no começo de 2010, fugindo dos conflitos armados do Congo.
O professor de francês, advogado e militante de direitos humanos viu na gastronomia da sua terra natal uma oportunidade de se manter aqui no país.
Entre os pratos principais do Congolinaria, estão o KUKU, acarajé na cama de quiabo na mwamba (pasta de amendoim), acompanhado por arroz branco cozido no suco de gengibre e chips de batata-doce e mix de Sambusas, pasteizinhos típicos africanos, recheados com sabores variados de vegetais, acompanhados por chatini assado. Ufa! Que delícia!
Onde: Avenida Prof. Alfonso Bovero, 382 – Sumaré;
Horário de Funcionamento: Terça a sábado, das 12h às 15h e das 19h às 22h; domingo, das 12h às 15h.
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