Como escolher bancos para cada ambiente: arquiteta compartilha insights e projetos
Veja, a partir de projetos de salas, cozinhas, varandas e halls de entrada, as muitas possibilidades dos bancos na decoração de interiores.
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15 out 2025, 19h00
Eles são atemporais e são um mobiliário frequente nos projetos de arquitetura de interiores: os bancos incrementam qualquer ambiente onde estão inseridos, independentemente dos diferentes tamanhos, cores e formatos. Para a arquiteta Rosangela Pena, à frente do seu escritório homônimo, a peça exerce tanto a função decorativa, quanto funcional.
O que considerar na hora de escolher
“É importante entender o contexto que ele exercerá para definir suas características”, relata a profissional. Ela também pondera que, embora seja preciso considerar o conforto no assento, um móvel disposto em um hall de entrada pode contar uma largura menor em comparação com um escolhido para um living. “Precisamos sempre respeitar o parâmetro da proporcionalidade”, enfatiza.
Além disso, o próprio design da peça dita em qual cômodo será mais bem assimilado, podendo, inclusive, acumular funções extras como a de sapateira ou baú. Acompanhe algumas ideias implementadas por Rosangela em seus projetos:
Compondo o Hall de entrada
Segundo sua recomendação, o banco assume a finalidade de rápida estadia que inclui modelos com impacto visual. “O hall de entrada carrega essa prerrogativa de impressionar”, diz ela, complementando que o design curvo é uma das possibilidades que agregam ousadia e modernidade.
Nesse hall do elevador que antecede a entrada do apartamento, o banco com as laterais arredondadas entrega originalidade ao décor realizado. Por aqui, ele cumpre a função de sapateira, com a estrutura em sua base, além de contribuir com a comodidade nos momentos de tirar e colocar o calçado.
Em mais um hall que recebe moradores e convidados ao saírem do elevador, a arquiteta conferiu à marcenaria a responsabilidade de produzir um décor despojado e utilitário. Na face onde está o espelho com aparador suspenso, o revestimento acompanha o efeito ripado que, por sua vez, se prolonga pelo desenho formado no teto.
Para completar, o banco estofado é um local de espera e apoio para a movimentação com os calçados.
Já para os apartamentos sem hall de entrada, ainda assim é possível representar o ambiente. No caso do imóvel acima, o banco esconde duas portas com gavetas que organizam os sapatos dos moradores.
Deixando o living ainda mais agradável
A arquiteta ilustra que os bancos nas áreas sociais complementam o espaço disponível nos sofás e poltronas. “Quando o número de visitas é maior, é incômodo arrastar cadeiras da mesa de jantar para a sala de estar”, declara.
Assim, eles resolvem a vida do anfitrião, proporcionando um tempo de qualidade em ocasiões especiais. “Certamente não são agradáveis para longos períodos sentados, entretanto cumpre a função no living com maestria”, acrescenta.
Rosangela também recomenda uma peça mais ampla, que pode acompanhar a largura do local. “Eu gosto de usá-lo para ‘delimitar’ o ambiente em questão, ainda mais em uma proposta de integração. Ele ajuda a ‘fechar’ a composição entre sofá e poltrona”, exemplifica enfatizando que tudo acontece de acordo com o layout existente.
Para esse suntuoso living, Rosangela Pena trouxe um banco de couro para fechar o ‘U’ formado com o sofá e poltronas.
Criando um canto alemão mais versátil
O conclamado canto alemão surgiu justamente com a ideia de aproveitar o espaço e acrescer o número de assentos. A profissional ressalta que sua produção, sempre sob medida, marca presença em salas de jantar, copas e varandas e pode incorporar o recurso de baú para guardar itens da casa.
Dentro da cozinha deste apartamento, a arquiteta planejou um cantinho delicioso: a copa, que é perfeita para as refeições cotidianas dos moradores.
Protagonismo nas varandas
A inserção de um banco na varanda é valiosa para entregar uma atmosfera especial de relaxamento e descompressão.
Criando um cenário aconchegante e natural, na lateral da varanda deste apartamento, a profissional propicia bem-estar ao combinar o banco com um jardim vertical. A essência natural se completa pelas cores – o estofado verde e a palhinha que, além de chique, permite o ‘respiro’ do baú.
Quando o banco está inserido em um ambiente aberto, como essa outra varanda idealizada pela arquiteta, é importante contar com móveis próprios para espaços outdoors. Por aqui, o móvel entrou no décor como uma peça solta complementada por futons.
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