1. ARRANJO DE IMPACTO!
Ao pensar na disposição dos quadros, que ocupam uma área importante na parede, Neto não seguiu uma ordem lógica. “Comecei pela obra maior e fui distribuindo as demais, de tamanhos variados. A única regra foi manter o espaçamento de 4 cm entre elas”, conta. A composição é finalizada com um trio de pratos coloridos, perto da quina.
2. TAPETE EM DOSE DUPLA
Encontrar a peça perfeita, com as medidas e cores que você deseja, é uma tarefa árdua. Aqui, a saída do arquiteto foi casar um modelo azul-petróleo (Mia, de 1,50 x 2 m. Etna) – muito próximo ao tom do bufê – com outro em cinza-claro. Como os tapetes são de poliéster com fibras altas, o encontro deles fica imperceptível. A mesinha de centro vai estrategicamente posicionada nesse ponto.
3. LUMINÁRIAS EM DESTAQUE
Um trio de pendentes de madeira valoriza ainda mais o canto do jantar. O jogo de alturas é pautado pela cúpula do mais baixo (que fica a 70 cm do tampo) – os outros dois se alinham pelo topo dela. ”Vazadas, as peças agregam leveza. E as lâmpadas têm potência baixa, então, mesmo visíveis, não ofuscam quem está sentado”, diz Neto.
4. PINTURA DIFERENCIADA
Para ressaltar as paredes, Neto brincou com duas cores: uma neutra e outra em tom bordô: “A grande faixa escura central funciona como um painel, afastado 20 cm do chão, com 1,90 m de altura”, relata. A tinta Veludo Escarlate, ref. 54RR 09/276, da Coral, foi eleita por ser forte, mas não intensa – uma tonalidade mais vibrante poderia causar a sensação de agitação, inadequada para o ambiente.
5. MÓVEIS CLÁSSICOS NO JANTAR
Peças de design consagrado nunca saem de moda, e a parceria das famosas mesa Tulipa (de Eero Saarinen) com as cadeiras Eames (de Charles e Ray Eames) sempre funciona! “Aqui, os móveis branquinhos caíram muito bem e ganharam ainda mais destaque por causa das cores marcantes da decoração”, afirma o arquiteto.