5 cuidados necessários com a casa para os dias de clima seco
Umidade baixa: conviver com a seca vai além de aumentar a ingestão de água. Confira indicações de especialista
Viver em um ambiente seco pode desencadear uma série de sintomas desagradáveis como pele ressecada, coceira nos olhos, sangramento nasal e uma sensação constante de sede. No caso de Brasília, por exemplo, agosto viu a umidade relativa do ar atingir um mínimo de 10% em 2023.
Isso é alarmante, já que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma umidade ideal de cerca de 60%. Quando a umidade está acima ou abaixo desse nível, podem surgir riscos para a saúde.
Compreender o ambiente em que você vive é fundamental para tomar medidas que ajudem a prevenir doenças agravadas pela falta de umidade e pelo aumento da poeira. Alguns desses desconfortos podem ser amenizados com um bom preparo do ambiente de moradia e de trabalho. Durante a seca, o foco na limpeza e conservação do ambiente deve se intensificar, pois os desafios aumentam devido ao acúmulo de poeira e ao ressecamento das superfícies.
Stefanya Lamounier, gerente operacional e especialista da Brasfort, empresa especializada em limpeza, conservação e manutenção, dá cinco orientações específicas para enfrentar os efeitos da baixa umidade e do aumento da poeira.
Atente-se à circulação do ar
Abra as janelas diariamente por alguns minutos para renovar o ar e eliminar possíveis odores.
Limpeza de tecidos
Limpe tapetes e cortinas: aspire regularmente os tapetes e siga as instruções de lavagem ao limpar as cortinas.
Cuidado com o sofá
Higienize estofados: sofás, poltronas e colchões podem abrigar sujeira e ácaros. Considere uma limpeza profunda de estofados com ajuda especializada.
Manutenção de filtros
Verifique os filtros de ar-condicionado e ventiladores, pois acumulam poeira. Faça a limpeza ou substituição conforme as orientações do fabricante.
Opte por produtos adequados
Escolha produtos de limpeza eficazes contra germes e alérgenos, mas seguros para uso doméstico. Siga as instruções de uso e evite misturar produtos para não gerar gases tóxicos. Além disso, utilize produtos de limpeza suaves para que móveis e superfícies não ressequem.
“Em geral, recomenda-se realizar uma limpeza profunda a cada três a seis meses para manter um ambiente consistentemente limpo e higiênico. No entanto, para ambientes mais movimentados ou propensos à acumulação de sujeira, pode ser necessário agendar serviços mais frequentes”, diz Stefanya. Altamente recomendada como um complemento à limpeza padrão, a sanitização efetua um processo minucioso de higienização e erradicação de ameaças invisíveis, incluindo bactérias, ácaros, fungos e vírus, os quais podem desencadear infecções, alergias e patógenos prejudiciais à nossa saúde. O processo proporciona uma camada adicional de proteção, garantindo um ambiente mais saudável e seguro.