5 sugestões criativas e lindas de jardim vertical
A parede com plantas tem muitas vantagens: além de ser apropriada para pequenos espaços, equilibra a temperatura e diminui o barulho externo e a poluição.
Jardim vertical com sistema com tijolos cerâmicos
• No terraço projetado pela paisagista Paula Magaldi, de São Paulo, a área entre duas portas-balcão recebeu o sistema Greenwall – tijolos cerâmicos de 29 x 25 x 19 cm* instalados na alvenaria. A parede deve ter, no mínimo, 3 x 2,50 m, e um engenheiro precisa atestar que ela suporta o peso extra antes de liberar a obra: na superfície emboçada, as peças são assentadas com argamassa flexível e impermeabilizadas. Se houver ponto de entrada de água, pode-se adotar um sistema de irrigação automática.
• O substrato é uma mistura de turfa e fibras, como bagaço de cana.
• Espécies: columeia (Nematanthus gregarius), chifre-de-veado (Platicerium bifurcatum), flor-de-cera (Hoya lanceolata) e miniananás ornamental (Ananas ananasoides).
Jardim vertical com suculentas fáceis de cuidar
• Há pelo menos cinco anos elas vivem numa boa junto à pia da churrasqueira da paisagista Paula Galbi, de São Paulo. “Suculentas são ótimas para quem não tem tempo: bastam água uma vez por semana e adubo a cada três meses”, explica.
• O substrato leva 1/3 de areia, 2/3 de terra e uma colher de café de adubo NPK 10:10:10 (a mesma proporção do adubo na manutenção). Para evitar pinga-pinga, os vasinhos têm o furo coberto com argila expandida.
• Espécies: a orquídea falenopse (Phalaenopsis), no centro da composição, é vizinha de quatro suculentas. De baixo para cima, cacto-macarrão (Rhipsalis baccifera), aórtia (Hawortia cymbiformis) dedinho-de-moça (Sedum burrito) e peperômia verde (Peperomia obtusifolia).
Jardim vertical com placa de fibra de coco
• Placas de fibra de coco (já vêm com os vasos fixados) formam o painel de 0,80 x 2,30 m, emoldurado em uma antiga viga de peroba. “A desvantagem da fibra é que ela se desfaz com o tempo e a umidade. Por isso, exige manutenção constante e possíveis substituições a cada dois anos”, explica Valter Carvalho, da Arte Viva, empresa de materiais de jardinagem de Diadema, SP.
• Aproveitando o desnível causado pela instalação do piso de demolição sobre o revestimento original do terraço, a paisagista paulista Juliana Freitas instalou uma calha de aço galvanizado com caimento para o ralo, recoberto com argila expandida. Ali acontece a drenagem do excedente da rega, feita duas vezes por semana. “Cada vasinho precisa receber água, não só as folhas”, diz Juliana.
• Espécies: a peperômia (Peperomia scandens), o aspargo-pendente (Asparagus densiflorus), a orquídea chuva-de-ouro (Oncidium flexuosum) e o cacto-macarrão (Rhipsalis baccifera) receberam um substrato à base de cascas de pínus e de arroz, vermiculita e carvão, desenvolvido, segundo Valter, para plantas que vivem em vasos pequenos.
Jardim vertical com ervas frescas em jardineiras
• Um jardim de temperos em uma escola de educação infantil. A encomenda inusitada fez a paisagista Christine Damilakos, de São Paulo, pensar em uma forma de assegurar acesso limitado às plantas – uma boa ideia também para quem tem animais em casa! Ela projetou painéis (1 x 0,90 m) de ripas de cumaru tratadas para resistir a sol e chuva, presas com buchas e parafusos em forma de L. Em cada painel, suportes metálicos sustentam jardineiras de plástico recheadas de salsinha, orégano, pimenta-dedo-de-moça e hortelã.
• A drenagem com argila expandida e manta de bidim prepara o recipiente para o substrato orgânico enriquecido com húmus de minhoca, reposto mensalmente. A rega é diária.