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5 tendências de decoração para 2024 pautadas pelo comportamento humano

A convite da Fast Shop,o designer de interiores Newton Lima traz direcionamentos para o que deve estar em alta dentro dos lares em 2024

Por Redação
19 jan 2024, 19h00
Apê de 142 m² ganha décor neutro que se integra aos eletrodomésticos. Projeto Degradê Arquitetura. Na foto, cozinha com bancada, mesa e parede com textura de granilite.
Projeto Degradê Arquitetura. (Júlia Ribeiro/Casa.com.br)
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Quando se fala em tendências de decoração e design, não há dúvidas de que o ciclo passa por constantes renovações, sobretudo na nova era onde o “ser” se sobrepõe ao “ter”. As pessoas buscam cada vez mais conforto e comodidade dentro de seus lares, que passaram a ter múltiplos papeis nos últimos anos. Esse é o principal ponto de partida do designer de interiores Newton Lima que, a convite da Fast Shop, traçou as principais tendências para os lares em 2024. De acordo com Newton, a grande tendência que vai ditar demandas, alavancar a produção criativa da indústria e trazer inovações é o novo comportamento humano.

Busca por felicidade dentro de casa

Apê garden tem academia compacta e varanda com gramado e muitas plantas. STAL Arquitetura. Na foto, sala integrada com varanda, tapete bege, sofá branco.
Projeto STAL Arquitetura. (Evelyn Muller/Divulgação)

O cenário pandêmico, que fez as pessoas a ficarem dentro de casa, acabou por impulsionar uma revisão de valores. Observar as melhorias necessárias, reavaliar o conceito de bem-estar e refletir sobre as necessidades individuais ganharam protagonismo. Houve um movimento de resgate de rotinas em conjunto e a busca por novas referências de alegria e felicidade. É justamente nesse ponto que a necessidade em “ser” ganhou força em relação ao “ter”. “As pessoas passaram a se preocupar mais em ser saudáveis e felizes do que ter um carro novo ou ostentar em suas redes sociais”, comenta Newton.

Transformação e conexão com a essência

Ilha de cozinha revestida de azulejos com peixes é destaque nesta casa. Projeto de Travessa Arquitetura. Na foto, cozinha com marcenaria azul, ilha com azulejos e mármore.
Projeto de Travessa Arquitetura. (Raiana Medina/Casa.com.br)

A próxima fase trouxe uma carga de autoconhecimento, tornando o consumidor mais exigente com os cuidados pessoais e com o lar. Tudo o que foi experenciado transformou a forma com que as pessoas consomem. Se antes a busca era pelos restaurantes do momento, agora, ter uma cozinha equipada com eletrodomésticos de última geração e utensílios práticos e funcionais tornou-se mais importante. “Almejamos ferramentas que facilitem a rotina, mas sem abrir mão da beleza. Pelo contrário, nunca foi tão importante termos uma casa harmônica e conectada com a nossa essência”, enfatiza.

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Resgate, memória e conforto

Peças afetivas com memória, design e madeira escura compõem apê de 116 m². Projeto de NOP Arquitetura. Na foto, cozinha com azulejos verdes, pratos na parede e prateleira com planta.
Projeto de NOP Arquitetura. (Renata Freitas/Casa.com.br)

Hoje, além de abrigar a família e o acervo da vida, os lares são espaços de trabalho e o local favorito para confraternizar. “Aqui temos o perfil de consumidores que desejam reconstruir suas memórias e prezam pelo resgaste do que lhes comove, assegurando o conforto no eixo familiar”.

Ainda segundo Newton, um dos novos comportamentos esperados para médio e longo prazo é criar experiências mais equilibradas, compensando a era da revolução sensorial, em que há uma busca para desfrutar dos momentos de prazer de formas mais simples. É o momento ideal para criar empatia através de ambientes acolhedores, com móveis bem dimensionados e que não comprometam a circulação, eletrodomésticos tecnológicos de acordo com a necessidade de quem os utiliza e casas inteligentes e que possam ser controladas e monitoradas à distância.

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Autocuidado

Décor essencial com branco e madeira peroba valoriza o mar neste apê. Projeto de PKB Arquitetura. Na foto, penteadeira pequena, banco de madeira, mesa com armazenamento e divisórias.
Projeto de PKB Arquitetura. (Produção visual: Andrea Britto Velho/Fotos: Luiza Schreier/Casa.com.br)

O ano de 2024 também será de autocuidado, em que as pessoas vão usar a tecnologia em prol da saúde, da prática exercícios físicos, dos estudos e, claro, da ambientação dos lares. “Costumo chamar essa vertente de economia do autocuidado, onde produtos que trazem design, praticidade de manuseio, limpeza e durabilidade serão focos dos consumidores”, finaliza Newton.

Consumo inspirado na jornada do dia a dia

Hayato Fujii, do escritório de Kengo Kuma, assina pop up store em SP
Hayato Fujii, do escritório de Kengo Kuma, assina pop up store em SP. (Divulgação/Casa.com.br)
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As lojas devem adotar cada vez mais um modelo que traz a experiência do consumidor e o atendimento personalizado como foco central. A tendência é focar em soluções de tecnologia para cada momento da jornada diária dos consumidores.

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