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Iluminação: confira as dúvidas mais frequentes

Um guia feito por especialistas para investir das luminárias certas

Por Redação
Atualizado em 19 dez 2022, 04h21 - Publicado em 1 ago 2022, 19h00
Lâmpada pendurada sobre bancada de mini bar.
(Emerson Rodrigues/Reprodução)

O projeto luminotécnico é parte fundamental de qualquer decoração. Cor, temperatura e tipos de lâmpadas, luminárias e fitas LED adequadas criam a atmosfera perfeita para cada cômodo. Porém, nem sempre a escolha é óbvia. Confira aqui as dúvidas mais frequentes respondidas pela Yamamura:

Luz direta, indireta e difusa

Luminária de parede em sala de estar.
(Emerson Rodrigues/Reprodução)

São termos bem comuns, no entanto muita gente ainda se confunde. De acordo com a Yamamura, representada por sua especialista de Design e Tendência, Gabriela Yokota, a luz direta consiste em toda a iluminação que cai diretamente sobre um determinado espaço sem o uso de algum anteparo.

É muito utilizada para dar destaque a algum objeto ou parte de um cômodo, caso a luz seja direta e mais focada.

Em contrapartida, temos a luz indireta — em que a iluminação é rebatida e depois se espalha para o ambiente é mais suave. Um exemplo desse tipo de luz pode ser observado nas sancas de gesso iluminadas.

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Por fim, a luz difusa é aquela que, diferentemente da luz pontual, ilumina de forma uniforme, ou seja, difunde a luz de forma mais generalizada por todo o espaço.

Lúmens e Watts

Sala de estar com duas poltronas sem braços iluminada por luz quente suave.
(Emerson Rodrigues/Reprodução)

Esse é outro tópico que também causa confusão. Por isso, vale a pena esclarecer:

  • Lúmen (lm): unidade de medida do fluxo luminoso. A partir disso é possível saber se uma lâmpada é mais ou menos intensa. É um dado essencial para não errar na escolha da iluminação de cada local.
  • Watt (W): unidade de medida para a potência da luz, ou seja, é o que determina o quanto uma peça irá consumir de energia. Esse termo geralmente é mais conhecido, pois aparece na conta de luz.
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Temperaturas de cor

Quarto de casal iluminado por luz quente suave.
(Emerson Rodrigues/Reprodução)

Iluminação quente, fria ou neutra? Esses termos são vistos com bastante frequência nas principais matérias sobre decoração, sendo essenciais para o bem-estar de uma casa.

Na iluminação, existem três temperaturas básicas de cor que são determinadas pela escala Kelvin: branco quente, neutro e branco frio.

Primeiramente, o branco quente (de 2400K a 3000K) fornece sensação de aconchego, portanto é indicado para espaços que necessitam de tranquilidade, como salas e dormitórios.

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Globo de luz suave em sala de estar.
(Emerson Rodrigues/Reprodução)

A temperatura de cor neutra (em torno dos 4000K) é utilizada mais para fins práticos e que não interfiram na tonalidade da cor dos objetos. Em banheiros, ou cantinhos de make up, por exemplo, é ideal para que as tonalidades das bases e batons não sejam influenciadas pela luz.

Já no caso da temperatura de cor branco frio (5000K a 6500K), a luz traz mais sensação de agitação e frieza, logo muito indicada para locais que exijam a concentração dos usuários, como é o caso de escritórios, home offices, cozinhas ou lavanderias.

Índices de Reprodução de Cor e de Proteção

Luminária lateral a cama sobre uma mesinha de cabeceira.
(Emerson Rodrigues/Reprodução)
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Duas siglas muito importantes na iluminação, mas que pouca gente conhece são referentes à questão do IRC (Índice de Reprodução de Cor) e ao IP (Índice de Proteção). Segundo a equipe de especialistas da Yamamura, a primeira diz respeito à fidelidade da cor dos objetos com a incidência da luz (quanto mais próximo de 100, mais fiel).

A segunda informa, de maneira prática, se a iluminação pode ou não ser utilizada em áreas externas (sujeita às intempéries), ou de piscinas. Por exemplo, o índice maior que 65 (IP65) é resistente a pó e jatos d’água. Já, o IP67, também é resistente a pó e, ainda, à imersão temporária na água.

Projeto Luminotécnico

Cozinha integrada com iluminação em spots no teto e fitas de led nos móveis.
(Emerson Rodrigues/Reprodução)

Durante a reforma, muitas pessoas cometem um erro bem comum: pensar na iluminação de última hora, apenas no momento da compra dos produtos. Dessa forma, ideias incríveis são perdidas, pois a disposição dos pontos de luz irá ditar onde, como e quais peças serão inclusas. Por isso é necessário dar atenção ao projeto luminotécnico logo no início da obra. Um dos benefícios do planejamento, por exemplo, é a possibilidade de flexibilização e adaptação da iluminação conforme outros tipos de projetos, além disso, permite que eventuais detalhes arquitetônicos, funções e/ou sensações sejam evidenciadas para determinadas necessidades dos usuários.

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