5 dicas para personalizar (e transformar) a iluminação da sua casa
Representante da +LED Lighting & Decor mostra como pensar o projeto luminotécnico para utilizar a iluminação da melhor maneira
A luz não é apenas um detalhe técnico: ela define atmosferas, valoriza materiais e traduz o conceito de um projeto em experiência.
“Um bom projeto luminotécnico torna os ambientes mais funcionais e acolhedores. Mas, antes de falar de lâmpadas e potências, é preciso entender o propósito da luz naquele espaço”, comenta Anderson Macena, fundador da +LED Lighting & Decor. “Gosto de mostrar como a luz transforma um projeto quando ela é pensada desde o início”, complementa.
A personalização é o que faz diferença. Cada ambiente tem sua própria intenção — há espaços de convivência, de descanso, de passagem —, e cada um pede um tipo de luz, uma intensidade e um comportamento distintos. É esse entendimento que torna o projeto realmente eficiente e humano.
Confira 5 dicas para idealizar um projeto exclusivo:
1- Valorize a luz natural
Antes de qualquer escolha técnica, observe como a luz natural se comporta no espaço. Avaliar a incidência solar, janelas e claraboias ajuda a equilibrar o uso da iluminação artificial e a criar projetos mais sustentáveis e orgânicos. Um bom projeto começa sempre aproveitando o que o ambiente já oferece.
2- Entenda os tipos de iluminação e suas funções
Cada tipo de luz tem um papel essencial na composição do projeto:
Geral: cria a base luminosa e o conforto visual.
De destaque: direciona o olhar e valoriza volumes, obras ou texturas.
De tarefa: funcional, voltada a atividades específicas, como leitura ou preparo de alimentos.
Decorativa: traz identidade, estilo e emoção. O segredo está no equilíbrio — quando esses tipos se combinam, a luz deixa de ser técnica e passa a ser sensorial.
3- Integração entre luz e decoração
Iluminação e interiores caminham juntos. O posicionamento dos pontos de luz deve dialogar com a arquitetura, o mobiliário e as texturas. Uma boa curadoria luminosa não apenas revela o projeto — ela o completa. Cada feixe de luz é um traço que desenha a atmosfera desejada.
4- Temperatura e qualidade da luz
A temperatura de cor influencia diretamente a percepção do espaço. A luz quente, de tom amarelado, é a que mais valoriza materiais naturais, composições neutras e texturas sofisticadas. Ela desperta acolhimento e traduz conforto.
Outro ponto essencial é o IRC (Índice de Reprodução de Cor), que mede o quanto uma fonte luminosa é fiel às cores reais dos objetos. Quanto maior o IRC, mais precisas e naturais as cores se apresentam — e mais valorizado fica o projeto de interiores.
5- A luz como expressão de estilo
A luz é o elemento que traduz o espírito de cada ambiente. A luz amarelada segue sendo protagonista nos projetos residenciais, por criar sensações de bem-estar e revelar os detalhes de forma suave e envolvente. Já as temperaturas neutras e frias são mais comuns em projetos corporativos ou técnicos, em que há normas específicas de iluminação a seguir. Em projetos autorais, no entanto, o foco está em criar experiências — e a luz quente é, sem dúvida, a que mais aproxima as pessoas dos espaços.
“Um bom projeto de iluminação é aquele em que a pessoa entra e não pensa na luz — mas sente o conforto. A luz certa muda tudo. E é por isso que a gente ama o que faz”, conclui Macena.
Kitnet de 33m² ganha área de serviço e cozinha integrada à sala após reforma
Como desentupir vaso sanitário: 7 formas de resolver o problema
Casa de vila de campeã do MasterChef tem cozinha de restaurante e muita personalidade
7 jeitos caseiros de desentupir a pia da cozinha





