Paredes de drywall também isolam ruídos?

Desvendamos esse e outros mitos sobre as divisórias de gesso acartonado

Por Da redação
Atualizado em 14 dez 2016, 12h36 - Publicado em 17 dez 2013, 21h27

No Brasil, faz pouco tempo que o drywall (chapas de gesso presas em perfis de madeira ou de metal) começou a ser usado na divisão interna das moradias – e a técnica já ganhou a pecha de cara, frágil e ruim para atenuar o barulho. Essa constatação distorcida decorre de inúmeros casos em que o drywall foi executado por mão de obra pouco qualifcada e sem planejamento prévio. Afinal, na realidade a técnica permite inserir reforços onde for preciso (para suportar bancadas e móveis pesados, por exemplo) e tem o desempenho acústico muito melhorado se adotadas mantas de lã mineral no miolo das paredes, além de mais chapas para engrossar as divisórias. Com o drywall a obra fca rápida, limpa e diminui o desperdício de cimento e areia, blocos ou tijolos. Por ser leve, também alivia as fundações e a estrutura, com impacto no custo da construção como um todo (veja essa economia na tabela abaixo). Confira a seguir a comparação entre o gesso acartonado e dois tipos de alvenaria convencional (bloco e tijolo cerâmicos) – e repare que todas as configurações apresentam desempenho acústico semelhante. O cálculo considerou 135 m² de paredes internas do sobrado de 227 m² usado como referência para o Índice A&C.(Márcio Moraes, arquiteto)

Três opções com boa acústica

Comparação revela diferenças de agilidade e custo na construção de um sobrado de 227 m²

tabela3

* Valores pesquisados em abril de 2013 em São Paulo.

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