Não quer trocar o piso?
Então trate de pintá-lo! Mudar o visual sem encarar grandes reformas é mais fácil e econômico do que você pode pensar
A idéia de arrancar o revestimento faz muita gente sentir calafrios. E não só pelo incômodo quebra-quebra: o investimento quase sempre compromete uma fatia gorda do orçamento. A boa notícia é que você só precisa enfrentar essa epopéia se quiser. O mercado está cheio de opções, boa parte delas aplicáveis aos mais variados tipos de piso e estados de conservação. Velhos tacos de madeira, por exemplo, podem ser tingidos, clareados, patinados e até ganhar desenhos – tudo isso a preços bastante atraentes. Para quem prefere mudanças mais radicais e está disposto a pagar por isso, as resinas acenam com versatilidade. “Existem recursos interessantes para todos os estilos”, afirma o arquiteto José Ricardo Basiches, de São Paulo, ele mesmo um declarado entusiasta do tingimento. “Bons pisos são muito caros e, por isso, tento aproveitar o material original sempre que possível. É um gasto importante que o cliente pode evitar”, atesta José Ricardo. Lembrete: para garantir qualidade ao resultado final, a mão-de-obra tem de ser especializada.
Quem é quem
Tinta epóxi
Confere cobertura uniforme a pisos de superfície lisa. Atenção: é frágil ao alto tráfego e pode amarelar se exposta à luz solar.
Tingimento
Em diversos tons, colore a madeira sem esconder os veios. Requer resina de acabamento.
Clareamento
Deixa a madeira mais clara, mantendo sua cor natural. Pede raspagem e calafetação.
Pátina
Dá aspecto manchado e geralmente é feita na cor branca, após o clareamento da madeira.
Pinturas especiais
São grafismos aplicados com o auxílio de máscaras. A madeira deve estar sem verniz.
Resinas
À base de epóxi, fibra de carbono ou poliuretano, elas são aplicadas sobre superfície impecavelmente regular e formam películas de aparência plastificada brilhante, acetinada ou fosca.