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15 produtos para poupar água na cozinha e no banheiro

Diante da atual crise hídrica, soluções contra o desperdício são essencias. Nossa intenção é ajudar você a decidir quais itens de sua casa merecem revisão – ou troca

Por Ilustração Samuel Rodrigues
Atualizado em 15 dez 2016, 11h10 - Publicado em 19 nov 2014, 21h27

 

Sempre é tempo de economizar

Depois de entender como funciona seu equipamento hidráulico, fica mais simples pensar em soluções de maior eficiência. Confira três dicas preciosas.

 

1. Vazão e pressão são conceitos diferentes. No brasil, a primeira é medida pela quantidade de litros despendidos por minuto (lpm). Já a segunda determina a força com que esse jato se distribui, medida em metros de coluna-d’água (mca). Em resumo: o equipamento perfeito tem baixa vazão e alta pressão.

2. A pegadinha dos produtos trazidos de fora. Aqui, a rede de distribuição tem baixa pressão (chega a 2 mca em casas térreas). As empresas importadoras costumam embutir pressurizadores em torneiras e chuveiros oferecidos no mercado nacional, o que não acontece com o modelo que vem na mala.

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3. Arejador e 1/4 de volta: o básico eficiente. Pense numa trama de minipeneiras no bocal da torneira. Para passar ali, a água se espalha e enche de ar, reduzindo o fluxo em mais de 30%. É o princípio do arejador. Já a liberação da água com apenas 25% do giro permite um controle mais fino da vazão, outro truque que salva litros.

 

Trcoa certa: uma boa reforma significa investir no futuro

 – CHUVEIRO. Se seu equipamento for elétrico, você precisa zelar também pela rede de eletricidade da casa – em mau estado, ela desperdiça a capacidade do chuveiro, jogando fora não só água como também energia. Atualize a fiação para que se adapte à potência do produto. Assim, o controle da temperatura fica bem mais fácil. Já se sua morada for aquecida a gás ou outro sistema de passagem, o processo se simplifica: substitua o modelo ultrapassado por um poupador.

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– BACIA SANITÁRIA. Nem sempre atualizar a descarga para o sistema de duplo fluxo é suficiente. A capacidade das bacias antigas era muito diversa, e substituir as peças de grande consumo se prova decisivo na conquista de um conjunto eficiente. Resolvida a louça, trocar a válvula embutida por uma de caixa acoplada pode exigir algumas interferências na distância do ponto de esgoto e na redução do diâmetro da tubulação – questões que devem ser avaliadas por um especialista.

 

Encontre vazamentos: perdas não visíveis causam desperdício justamente por serem difíceis de detectar

Basta um microfuro para a água conseguir escapar. o vazamento pode estar no ramal direto da rede (o teste deve ser feito numa torneira externa, ligada a essa canalização), no reservatório interno do edifício (em caso de apartamentos), na instalação alimentada pela caixa (comum em casas)… Em todas as situações, peça auxílio a um bom profissional capaz de encontrar a origem do problema. Sozinho, teste apenas a descarga do banheiro: jogue borra de café no vaso e espere que ela fique assentada no fundo. Se isso não acontecer, algo está errado. A solução? Chame um encanador para resolver o caso.

 

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