Uma casa que respira artesanato brasileiro
Nesta morada paulistana, as peças criadas por artesãos do interior do Brasil são o grande destaque
Quando o designer André Bastos comprou esta casa de 270 m² erguida nos anos 1960 no Jardim América, em São Paulo, decidiu reformar toda a construção e redecorar os ambientes. Ao lado do parceiro Eduardo, os dois decidiram investir em grandes janelas para integrar o exterior ao interior, além de caprichar nas peças de design para compor cada espaço. As peças foram cuidadosamente pinçadas e são, em sua maioria, criações de artesão do interior do Brasil, sobretudo do nordeste, e refletem muito dos gostos e da história do casal. Não poderia ser diferente, afinal, como afirmou o próprio André: “Morar é construir o próprio refúgio, a própria caverna. Um lugar que se pareça mesmo com você”. Abaixo, você confere alguns detalhes da morada, apresentada no blog parceiro do casa.com.br, “A casa dos outros”.
Um dos destaques da morada são as grandes janelas que, além de iluminar o ambiente, trazer a paisagem externa para dentro de casa. Na sala, destaque para o Sofá Larco e a poltrona Jacob, também da Larca. Ambos são do Nada se Leva.
Nas paredes, chamam a atenção arte moderna. A tela maior é de Gunther Ishiyama e, na lateral, obras dos artistas plásticos Marcelo Cipis e Florian Raiss. Observe a estante para abrigar livros e revistas que foi criada ao redor da janela maior.
Mesa e cadeiras da Loja Teo. Na parede obra de Renato Dib. A arte de artesãos regionais também é uma constante em cada espaço, exemplo da Sereia de Zezinho de Arapiraca, do Alagoas.
Nas paredes, uma composição de quadros e objetos da cultura regional são destaques. Aqui, os quadros são dos artistas Mimi the Clown, Rafael Menova, Herbet Loureiro e Douglas Ferreira. A Sereia é do artista cearense Mestre Toinho.
Na cozinha, a decoração geométrica e a ousadia do preto imprimem modernidade ao ambiente. Convivendo com o moderno está a tradição da xilogravura de J. Borges.
No lavabo, modernidade e tradição também convivem. Em uma parede com tom jovial, cuba Vidas Secas, por Gustavo Bertolini; na parede, São Jorge, da artesã Maria de Lourdes Monteiro.
O quarto do casal também se destaca pelo design inovador. Um dos destaques é onde os dois guardam seus livros e CDs, a estante Equilibri, da Brinna, desenhada por Marco Colombo e Estefano Albertti.