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Portas vermelhas trazem toque de cor à apê sóbrio e clean de 120 m²

Studio MEMM, liderado pelo arquiteto Marcelo Macedo integrou a cozinha com a sala e a varanda, mas preservou o antigo balaustre.

Por Redação
22 set 2024, 13h00
Portas vermelhas trazem toque de cor à apê sóbrio e clean de 120 m². Projeto de Studio MEMM. Na foto, sala de estar, sofá branco, luminária, viga, pufe como mesa de centro.
 (Ricardo Faiani/Divulgação)
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Inicialmente, a reforma deste apartamento de 120 m² foi concebida com um estilo mais contemporâneo pop, mas, após um período de pausa nas obras por opção do morador, foi necessário ajustar o projeto para incorporar uma estética mais sóbria. Essa transição e complementação de estilos levou o Studio MEMM, liderado pelo arquiteto Marcelo Macedo, a desenvolver uma solução única e harmoniosa.

Portas vermelhas trazem toque de cor à apê sóbrio e clean de 120 m². Projeto de Studio MEMM. Na foto, sala, sofá branco, quadros apoiados em mesa lateral.
(Ricardo Faiani/Divulgação)

Localizado em um edifício histórico de tijolinho com estrutura em concreto, na hípica de Pinheiros, e com características de sua época em suas aberturas e materialidades, a compartimentação do apartamento era de 65% de social e 35% de serviço. Esse cenário levou os arquitetos a reorganizarem e a repensarem a planta para atender um modo contemporâneo de habitar.

Portas vermelhas trazem toque de cor à apê sóbrio e clean de 120 m². Projeto de Studio MEMM. Na foto, sala de jantar, vigas de concreto.
(Ricardo Faiani/Divulgação)

Na época, os banheiros, área de serviço e varanda eram todos voltados para as janelas, com iluminação natural, o que não fazia mais sentido para o morador atual. A proposta então foi passar esses espaços de serviço para o interior do apartamento, o que permitiu liberar as áreas nobres para o espaço social.

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Portas vermelhas trazem toque de cor à apê sóbrio e clean de 120 m². Projeto de Studio MEMM. Na foto, porta.
(Ricardo Faiani/Divulgação)

Primeiramente a caixa central seria em tela metálica em tom laranja, e com bandeiras de vidro e esquadria preta. Em tons fortes, buscando referência na cultura pop. Porém, com a chegada de mais um morador, foi pensado um estilo mais sóbrio e clean. A cor forte foi uma solução para as portas, em tom vermelho vinho, que remete às cerâmicas em tom avermelhado nas áreas molhadas, parte da paleta de cores original.

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Portas vermelhas trazem toque de cor à apê sóbrio e clean de 120 m². Projeto de Studio MEMM. Na foto, sala de estar, sofá branco, luminária, viga, pufe como mesa de centro.
(Ricardo Faiani/Divulgação)

O conceito de planta aberta também se faz presente, com a cozinha que se conecta com a sala e a varanda. Na varanda foi preservado o antigo balaustre, possibilitando reconhecer a identidade do prédio original e, por ser um apartamento no 1o andar, foi possível trazer uma relação visual com a copa das árvores da rua, criando uma conexão com essa vegetação.

Portas vermelhas trazem toque de cor à apê sóbrio e clean de 120 m². Projeto de Studio MEMM. Na foto, sala de jantar, cadeiras de madeira, cozinha.
(Ricardo Faiani/Divulgação)
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Em praticamente todos os ambientes é possível visualizar a caixa central, que apesar de ser a área de serviços, é um núcleo importante que permitiu esse uso dos espaços perto das janelas. Na planta é notável o corredor no entorno do cubo, numa circulação em anel que permitiu que todos os espaços sejam acessíveis através deste caminho.

Portas vermelhas trazem toque de cor à apê sóbrio e clean de 120 m². Projeto de Studio MEMM. Na foto, corredor, porta vermelha.
(Ricardo Faiani/Divulgação)

Não existe um ambiente isolado por um corredor no apartamento. Todos os espaços se conectam com o anel e essa disposição auxilia na iluminação natural desse centro, através das bandeiras sobre as paredes do núcleo.

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Portas vermelhas trazem toque de cor à apê sóbrio e clean de 120 m². Projeto de Studio MEMM. Na foto, sala de estar, luminária, sofá branco.

O que torna a solução ainda mais interessante é quando o oposto acontece, e as iluminações artificiais são ligadas dentro do núcleo, acendendo o apartamento por completo. Por meio de uma luz amarelada difusa, que pinta e complementa as tonalidades do projeto, o apartamento ganha vida através da iluminação dessa caixa central.

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