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O toque de décor das primeiras-damas na Casa Branca

Ao longo de mais de dois séculos, a construção, que é símbolo do governo norte-americano, mudou muito graças ao gosto pessoal destas mulheres

Por Redação CASA CLAUDIA
Atualizado em 20 dez 2016, 22h41 - Publicado em 10 nov 2016, 17h33
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As primeiras-damas dos Estados Unidos têm realizado grandes avanços políticos, reconhecidos mundialmente. Desde o programa “Let Girls Learn” de Michelle Obama, para que meninas adolescentes tenham a educação que merecem, ao programa de saúde para crianças liderado por Hillary Clinton, estas sete mulheres têm deixado um legado de protagonismo durante o mandato de seus maridos. Quando não estavam ocupadas lutando pela igualdade de direitos ou questões ambientais, as primeiras-damas contribuíram no design da Casa Branca. Construído em 1792, o edifício que é símbolo do governo norte americano tem uma história tumultuada, mas mesmo depois de reformas e ampliações, segue sendo um dos prédios mais emblemáticos arquitetonicamente. Veja, a seguir, as mudanças de design, paisagismo e outros tipos de renovação feitas pelas primeiras-damas ao longo dos anos:

Michelle Obama (2008 – hoje)

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O primeiro grande projeto de Michelle Obama foi a remodelação da antiga sala de jantar da família. Normalmente fechado para o público, o espaço foi aberto para visitantes admirarem o novo décor. Ela também atualizou as pinturas da parede e adicionou várias peças de arte moderna com cores vibrantes. A pintura mais ilustre é uma obra de 1966 de Alma Thomas, a primeira mulher afro-americana a ter uma obra na coleção permanente da Casa Branca. Além disso, como parte do seu programa “Let’s Move!”, focado na obesidade infantil, a primeira-dama incluiu uma horta expansiva na propriedade em 2009. Os produtos frescos são usados para alimentar os Obama e seus convidados.

Hillary Clinton (1993 – 2001)

Afinada com a arte clássica americana, Hillary Clinton colocou uma distinta coleção de pinturas, cerâmicas e trabalhos em vidro na Casa Branca para celebrar os principais artistas do país. Durante a década de 1990, a primeira-dama remodelou vários cômodos com a ajuda do decorador Kaki Hockersmith.

Jacqueline Kennedy (1961 – 1963)

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Jackie, como é conhecida, liderou um extenso projeto para restaurar os interiores e exteriores históricos da Casa Branca. Com a ajuda de Henry Francis du Pont, começou a adicionar antiguidades, pinturas e artefatos à varias partes da casa. O escritório parisiense Maison Jansen ajudou com a decoração e cada cômodo representava um período diferente da história – esse projeto inspirou o presidente Kennedy a criar a Associação Histórica da Casa Branca.

Elizabeth “Bess” Truman (1945 – 1953)

Em 1948 a Casa Branca estava a beira de um colapso por conta do tempo de construção, da baixa manutenção e de projetos de construção pesados. Muitos acreditavam ser melhor derrubar toda a construção, mas Bess Truman preferiu esvaziá-la e restaurar sua estrutura. Ela insistia que as quatro paredes que sobreviveram ao incêndio da guerra de 1812 eram como um monumento que representava a resiliência na história dos EUA e, assim, deveriam ser preservadas. O Congresso concordou com o pedido e autorizou o uso de 5,4 milhões de dólares para a reconstrução da Casa Branca, que foi supervisionada pela primeira-dama.

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Grace Coolidge (1923 – 1929)

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No início do século XX, o presidente William Howard Taft tinha uma varanda para relaxar e dormir durante as noites de verão. Em 1927, Grace Coolidge renovou o espaço e o batizou de Sky Parlor. Ele permanece como um local para a família desfrutar de certa privacidade e aproveitar os ambientes externos. Ela também adicionou um lago com plantas aquáticas entre os jardins.

Edith Roosevelt (1901 – 1909)

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Para abrigar sua grande família, Edith Roosevelt providenciou a construção de uma nova ala em 1902. Ela foi projetada para abrigar os escritórios presidenciais que, até então, dividiam espaço com as áreas de vivência particular da família. Ela também refez o interior da Casa Branca, em colaboração com o escritório de arquitetura McKim, Mead & White, para transformar o décor escuro e ornamentado em uma decoração elegante e discreta. No primeiro andar, ela acrescentou uma galeria de retratos de antigas primeiras-damas e uma coleção de porcelanas presidenciais.

Caroline Harrinson (1889 – 1892)

Uma das grandes mudanças durante a estadia dos Harrison foi a instalação de eletricidade em 1891. Caroline e o presidente Harrison tinham medo de usar os interruptores de luz, então somente os empregados ligavam e desligavam os dispositivos. Ela também atualizou o piso, o encanamento, acrescentou alguns banheiros e pintou e colocou papeis de parede em vários quartos.

 

 

Fonte: Architectural Digest

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