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Mais segurança em casa

Portão automático, alarmes, câmeras etc. Sentir-se tranquilo no próprio lar não tem preço. Com mudanças simples no dia a dia e a ajuda da tecnologia, é possível dificultar o trabalho dos bandidos e se precaver da violência.

Por Texto Roberto da Costa Ilustrações Stefan Pastorek
Atualizado em 20 dez 2016, 21h40 - Publicado em 16 nov 2011, 12h21
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Segurança é assunto sério e não necessariamente custa caro. Porém, atenção: assumir posturas mais prudentes não significa se deixar levar pelo medo ou pela paranoia. “Você deve fazer tudo o que deseja, mas da forma mais cautelosa possível”, afirma o delegado e pesquisador do tema Jorge Lordello, de São Paulo. “Se quiser sair à noite e voltar no meio da madrugada, faça-o. Quer viajar? Vá! Só é preciso agir com bom-senso.” Para o especialista, quem se sente a salvo tem mais conforto, um benefício incalculável.

Bê-á-bá dos equipamentos

Como são muitas as opções, o ideal é ter a orientação de uma empresa especializada. Ela pode montar um projeto específico para seu caso, dependendo de onde mora, do tamanho de sua casa ou apartamento, do número de entradas…

 

 

 

 

 

 

 

Atitudes para uma vida mais segura

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Orientações gerais

Para quem mora em condomínio de apartamentos 

Para quem mora em casa 

Acabe com as dúvidas sobre segurança

É recomendável contratar um guarda de bairro?

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O delegado e pesquisador criminal Jorge Lordello, de São Paulo, não vê utilidade nesse tipo de vigilante. “Na maioria das vezes, eles agem ilegalmente.”

O que faço se invadirem minha casa?

A Polícia Militar aconselha a não reagir – 90% dos que reagem acabam feridos, segundo Jorge Lordello. Tentar desarmar o criminoso, fugir ou qualquer ato brusco pode levar à violência. O certo é anunciar seus movimentos, evitar negociar com o bandido e só depois que ele tiver saído chamar a polícia.

Quanto se gasta para deixar um prédio seguro?

Não há fórmula fechada, de acordo com o consultor de condomínios Rodrigo Karpat, de São Paulo. “O custo depende do perfil do condomínio e dos moradores. O importante é trabalhar com uma empresa de confiança para não ter muitas despesas com manutenção, já que os equipamentos precisam de cuidados constantes”, afirma. A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) recomenda fazer três orçamentos e definir em função da garantia dos equipamentos, da manutenção e do suporte técnico. E lembre-se: se for necessário fazer melhorias na infraestrutura do condomínio para instalar os dispositivos, isso significa que pode haver rateio entre os moradores.

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O que é melhor para um condomínio: contratar porteiros ou uma empresa de segurança?

Segundo Victor Camilo da Cruz, da Vector Security, o índice de problemas cai quando há uma empresa de segurança. Se um funcionário faltar, por exemplo, é mais fácil conseguir outro para cobri-lo. Jorge Lordello concorda e lembra outras vantagens: “A empresa oferece serviço de supervisão, pronta-resposta e treinamento da equipe”.

De que tipo de treinamento os porteiros precisam?

Eles têm que saber mexer nos equipamentos e tem que conhecer as condutas corretas para cada situação de risco.

Se um morador for assaltado, a culpa é do condomínio?

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Só se tiver alertado, em uma reunião de condôminos, para a necessidade de melhoria na segurança. Ou, também, se houver omissão comprovada dos funcionários, como o zelador, o porteiro ou o faxineiro. Do contrário, o condomínio não pode ser responsabilizado.

Vai viajar? Tome alguns cuidados com segurança

Residência vazia é vulnerável. Especialistas recomendam atenção redobrada quando a família sai de férias ou passa o fim do ano fora. Veja como minimizar os riscos.

 

 

 

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