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1.
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Em oito horas, o moço decorou a maior parede da sala com uma estampa em zigue-zague – depois que a pintura do fundo secou, ele desenhou o contorno das faixas com fita-crepe e as preencheu com outro tom de cinza.
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2.
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Eduardo também responde pela criação do aparador. os cortes do Mdf, inclusive da parte ondulada, foram feitos com serra tico-tico. em seguida, bastou uni-los com massa própria para marcenaria e parafusos, pintar e, por fim, adesivar o tampo.
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3.
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A superfície oposta à parede com zigue-zague não ficou para trás: foi revestida de réguas de pínus e ganhou um relógio feito com roda de bicicleta (veja como copiar em tinyurl.com/relogio-bike).
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4.
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Carretéis de PVC achados no lixo de uma fábrica viraram um painel para a coleção de brinquedos do rapaz, que os juntou com rebite (fixador metálico) e parafusou o conjunto. “Parecem cobogós e saíram de graça!”, brinca.
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5.
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Na linha da economia, ainda entram o tapete (2,40 x 2 m), formado por 24 peças menores costuradas com barbante, e as cadeiras listradas, garimpadas em um brechó de móveis e revestidas de tecido pelo morador.
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6.
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A bancada do escritório foi valorizada com pouco. Triângulos de Con-Tact preto foram colados nas portas, e as gavetas ganharam pintura em diferentes tonalidades de cinza, criando um efeito de degradê. Outra ideia em conta é o mural de fotos: a moldura foi feita com canos de PVC, e o fundo, com tela de galinheiro. Por fim, Eduardo cobriu tudo com tinta spray amarela.
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7.
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Na parede da janela, a graça vem do Con-Tact com estampa de anúncios antiguinhos (modelo Magazine, de 0,45 x 2 m. Kalunga, R$ 11,10). Até uma antiga cômoda entrou no jogo. Com pintura vermelha e tecido listrado, ficou fácil dar ao móvel uma segunda chance!
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8.
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Além do cômodo que virou canto de trabalho e do dormitório, a casa ainda tem outro quarto. A proposta foi aproveitá-lo como closet, mas sem exagerar nos gastos. Assim, a marcenaria planejada deu lugar a araras metálicas suspensas por cabos de aço. Para acomodar os calçados, o morador transformou as portas de um velho armário em prateleiras – depois de cortadas, bastou encapálas com adesivo preto. Com oito blocos de concreto vazados e um palete envernizado, nasceu o banco que fica no meio do ambiente. “A inspiração veio de uma mostra de decoração”, conta. Ao lado dele, a mala comprada em uma feira de antiguidades recebeu quatro pés com rodízios e virou mais um apoio inusitado.
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9.
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Apaixonado pela padronagem geométrica do papel de parede assinado pelo designer Marcelo Rosenbaum (modelo Drops, da Bobinex. Colei Decoração, R$ 109 o rolo de 10 m), Eduardo aguardou a época de liquidações para comprar o revestimento – e ainda o instalou no quarto por conta própria a fim de economizar mais. Nas mãos do publicitário, uma velha mesinha virou criado-mudo. A parte interna foi forrada com adesivo branco, e a externa, com découpage de recortes de revistas em diferentes tons vermelhos. Apoiado no móvel, o pôster Woman Figure (Cazulo, R$ 49) faz boa parceria com o grafismo da parede. Indispensável para a leitura antes de dormir, a luminária de cabeceira não custou quase nada. Bastou acoplar um fio elétrico branco a um plugue e um soquete de mesma cor e pendurar o conjunto em uma mão-francesa instalada no alto.
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10.
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Divertida, a entrada da casa muda de acordo com o humor do morador. Já que a área é coberta e protegida da chuva, Eduardo pôde abrir mão da tinta e usar Con-Tact fosco como alternativa mais simples e barata – para riscá-lo, ele usa giz escolar plastificado. Para apagar, basta esponja umedecida. Dentro da sala, a luminária vermelha capta a atenção. Claro que é obra do rapaz: a montagem pediu cabos elétricos, soquetes, canopla, tinta spray, ganchos para pendurar os fios no teto e lâmpadas bolinha de vidro leitoso (neste link, ele explica como fazer: tinyurl.com/pendente-cascata).
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11.
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Comprado pela internet, o rack da TV não agradou com seu acabamento clarinho, mas a questão foi facilmente resolvida com esmalte sintético amarelo. O novo tom encontrou um parceiro de peso no cinza-escuro da parede. Para apoiar os equipamentos de som e as publicações mais queridas, Eduardo apostou em um rack baixinho com rodízios, pintado de roxo. “Depois de tanta economia, eu me dei o direito de comprar duas peças de design”, conta o moço, que se deleitou com as cadeiras pretas DKR, dos norte-americanos Charles e Ray Eames (Essência Móveis, R$ 370 cada).
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12.
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Revistas antigas se transformaram em uma mesa de centro com apelo sustentável. Com a mesma altura, enroladas, as edições se acomodam sobre uma base redonda de MDF com rodinhas. Amarradas com dois cintos, levam adesivos de silicone no topo para apoiar um tampo de vidro com 70 cm de diâmetro. “É o cartão-postal da minha casa”, orgulha-se (veja o passo a passo em tinyurl.com/mesa-revistas).
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13.
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13/15 (Reprodução/Reprodução)
As paredes ainda revelam seu gosto por música e cinema. O violão ganhou uma estrutura especial, montada por Eduardo: duas ripas de pínus de 1,20 m servem de base para outras 17 réguas de 50 cm – o suporte para o instrumento está acoplado a esse painel.
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14.
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A superfície vizinha foi valorizada com um arranjo descolado que inclui pôsteres, colagens, letras em relevo e imagens retiradas da internet, material selecionado durante um ano. A composição foi montada antes sobre o chão e depois transferida para a alvenaria, a partir de uma altura de 40 cm acima do sofá.
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15.
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É preciso subir uma escada (1) para alcançar a entrada da casa. A planta comprida é compartimentada, mas bem definida e marcada por dois corredores: o primeiro (2) faz o acesso às alas social e íntima, enquanto o segundo (3) percorre a cozinha, a despensa e a área de serviço.