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Casarão histórico, na paisagem de Parati, transformado em casa de férias

Esta é uma casa de cartão-postal. De verdade. Situada ao lado da Igreja de Santa Rita (construída em 1722), aparece nas imagens que retratam o largo histórico e o píer.

Por Reportagem Visual Zizi Carderari Texto Lúcia Santos Gurovitz Fotos Marco Antonio Ilustração José Luiz Favaro
Atualizado em 16 fev 2024, 11h06 - Publicado em 2 ago 2010, 16h14
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Em 1995, o sobrado se transforma na casa de férias da família do arquiteto Flávio Castelotti, apaixonado pela cidade. Veja fotos na galeria abaixo e leia ainda a história de como a casa virou a paixão dos Castelotti.

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Erguido para ser um armazém, o casarão nasceu como uma construção térrea no século 18. Ganhou o andar de cima provavelmente só na segunda metade do século 19. O uso residencial só viria no início do século 20 e, em 1995, o sobrado se transforma na casa de férias da família de um arquiteto paulistano, apaixonado pela cidade. Depois de conhecer, abaixo, a história de como a casa virou a paixão dos Castelotti, navegue pelas fotos da decoração. Conheça ainda a história de uma mulher que abandonou a cidade grande e também criou seu refúgio em Parati.

Decoração com história

Casarão histórico, na paisagem de Parati, transformado em casa de férias

A ideia inicial do arquiteto Flavio Castellotti era comprar uma casinha de uma porta e duas janelas em Parati, RJ. Antes de fechar negócio, porém, quis ouvir a opinião de seus pais, Alexandre e Rosa, e os convidou para um um de semana no local. “Eles, que não conheciam a cidade, se apaixonaram de imediato e sugeriram que comprássemos juntos um imóvel maior para a família toda”, conta Flavio. “Logo me lembrei do sobrado do largo de Santa Rita, que estava à venda após dez anos fechado.” Na época da compra, em 1995, o casarão já havia passado por uma grande reforma, que o uniu a uma casa térrea. “Só demos um trato ao conjunto e começamos a usá-lo.”

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Varanda areja construção

Casarão histórico, na paisagem de Parati, transformado em casa de férias

Além de Flavio e de seus pais, o clã Castellotti inclui o irmão Paulo (arquiteto que tem um apartamento pequeno, de 52 m²), a irmã Daniella e a sobrinha Isabella, todos frequentadores do casarão de Parati. “Com o tempo, começamos a sentir falta de algumas coisas na casa”, conta Flavio. “Mais espaço para receber e uma varanda que ajudasse a refrescar os ambientes no verão.” Isso levou à compra de uma terceira construção e à reforma para integrá-la ao conjunto inicial, realizada em 2001. “Criei a varanda, voltada para o pátio, em uma área roubada da sala de jantar. Ela virou o ambiente em que passamos a maior parte do tempo”.

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